Recife registra em maio terceiro aluguel mais caro do País

O preço médio da locação residencial no Recife ficou acima do preço médio do País para locação residencial naquele mês: R$ 45,29/m²

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Lucas Moraes

Publicado em 18/06/2024 às 0:00
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No mês de maio, de acordo com a pesquisa FipeZap, o Recife foi a terceira capital mais cara do País para morar de aluguel. Segundo o levantamento, a capital pernambucana registrou o preço médio de R$ 50,61/m² para o período, ficando atrás apenas de São Paulo (R$ 54,37/m²) e Florianópolis (R$ 53,41/m²).

O preço médio da locação residencial no Recife ficou acima do preço médio do País: R$ 45,29/m². Tomando como base o comportamento dos preços de locação residencial em 25 cidades brasileiras, o Índice FipeZap registrou uma elevação de 1,25% no aluguel residencial em maio, desacelerando marginalmente em relação à alta observada em abril (+1,38%). No Recife, a variação foi de 0,86%.

No ano, o Índice FipeZap revela uma alta acumulada de 6,50% no aluguel residencial, resultado
que também supera as variações do IPCA/IBGE (+2,27%) e do IGP-M/FGV (+0,28%). Em termos de abrangência geográfica, a alta nominal no valor do aluguel no balanço parcial do ano contemplou todas as 25 localidades que integram o índice, incluindo as 11 capitais supracitadas: Salvador (+11,83%); Brasília (+10,80%); Curitiba (+9,65%); Florianópolis (+7,25%); Recife (+6,99%); Belo Horizonte (+6,98%); Porto Alegre (+5,80%); São Paulo (+5,29%); Rio de Janeiro (+5,07%); Fortaleza (+4,76%); e Goiânia (+4,07%).

RENTABILIDADE DO ALUGUEL

O retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,89% ao ano. Apesar da elevação recente, a taxa média apurada se manteve ligeiramente abaixo da rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses. Em termos comparativos, a rentabilidade projetada do aluguel residencial foi relativamente maior entre imóveis com apena um dormitório (6,60% a.a.), contrastando com o menor percentual entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,61% a.a.).

Entre as capitais, destacaram-se os retornos no Recife (7,45% a.a.); Salvador (6,88% a.a.); São Paulo (5,97% a.a.); Porto Alegre (R$ 5,94% a.a.); Brasília (5,92% a.a.) e Goiânia (5,91% a.a.).

 

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