Durante o período de confinamento que acontece no mundo em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a pornografia tem crescido na internet. É o que diz a revista inglesa The Economist, que também aponta que em abril o tráfego no Pornhub, um site gratuito de pornografia, aumentou 22% em comparação com o mês de março.
Segundo Gene Munster, sócio-gerente da Loup Ventures, uma empresa de investimentos americana, os gastos de pessoas com pornografia em todo mundo quase dobraram desde o início da pandemia. No entanto poucas empresas revelam os valores, seja porque tem capital fechado porque não querem ser vistas como beneficiadas pela solidão e outros males.
Andra Chirnogeanu, do Studio 20, uma empresa sediada em Bucareste que transmite modelos sem roupa e vestidos de forma online, admite que os lucros aumentaram junto com as brigas conjugais e os rompimentos provocados pelo isolamento.
Sites premium
O isolamento também incentiva os esforços de freelancers e empresas menores. Cada vez mais, os atores se filmam e enviam filmagens caseiras para sites novos que hospedam mídias para adultos. Nesses sites, chamados premium, os fãs com 18 anos ou mais pagam assinaturas para assistir aos artistas.
O tráfego em sites premium tem aumentado, o que atrai todos os tipos de novos artistas a abrir contas, na esperança de se reinventar lucrativamente online. Nos próximos dias, o Berlin Strippers Collective, um grupo de dançarinos de clubes que estão fechados, filmará seu primeiro show, uma mistura de strip-tease clássico e “strip-strip”.
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