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Donald Trump sugere atirar em manifestantes e Twitter acusa presidente de "glorificar a violência"

Embora considere que o tweet do presidente, que sugeria atirar em manifestantes, viola suas regras, a rede social decidiu que o texto não será removido

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Publicado em 29/05/2020 às 8:58 | Atualizado em 29/05/2020 às 10:04
SAUL LOEB/AFP
O presidente dos EUA, Donald Trump - FOTO: SAUL LOEB/AFP

Em postagem no Twitter nesta sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos sugeriu atirar em manifestantes para conter os saques durante os protestos que acontecem na cidade de Minneapolis, no estado de Minnesota, que surgiram após a morte de um homem negro durante operação policial. A vítima, de 46 anos, se chamava George Floyd. Após postagem, o Twitter marcou o tweet por considerar que "glorifica a violência". No entanto, embora considere que o tuíte viola as regras, a rede social decidiu que o texto não será removido.

"Estes BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei que isso aconteça. Acabei de conversar com o governador Tim Waltz e disse que o Exército está com ele até o fim. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas quando começam os saques, começam os tiros", afirmou Trump em tweet.

Em cima do tweet, que fica escondido, a rede social informa: "Este tweet violou as Regras do Twitter sobre enaltecimento à violência. No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível".

Batalha judicial

Na última terça-feira (26), a rede social incluiu pela primeira vez um aviso de desinformação em posts do líder americano, o que irritou o presidente. Na quinta-feira (28), assinou um decreto para limitar a proteção das redes sociais e a flexibilidade que possuem para a publicação de conteúdo. "Eles têm o poder descontrolado de censurar, editar, ocultar ou modificar qualquer forma de comunicação entre indivíduos e grandes audiências públicas", afirmou Trump ao assinar o decreto, que deve ser o ponto de partida de uma longa batalha judicial.

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