Em postagem no Twitter nesta sexta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos sugeriu atirar em manifestantes para conter os saques durante os protestos que acontecem na cidade de Minneapolis, no estado de Minnesota, que surgiram após a morte de um homem negro durante operação policial. A vítima, de 46 anos, se chamava George Floyd. Após postagem, o Twitter marcou o tweet por considerar que "glorifica a violência". No entanto, embora considere que o tuíte viola as regras, a rede social decidiu que o texto não será removido.
"Estes BANDIDOS estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei que isso aconteça. Acabei de conversar com o governador Tim Waltz e disse que o Exército está com ele até o fim. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas quando começam os saques, começam os tiros", afirmou Trump em tweet.
....These THUGS are dishonoring the memory of George Floyd, and I won’t let that happen. Just spoke to Governor Tim Walz and told him that the Military is with him all the way. Any difficulty and we will assume control but, when the looting starts, the shooting starts. Thank you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 29, 2020
Em cima do tweet, que fica escondido, a rede social informa: "Este tweet violou as Regras do Twitter sobre enaltecimento à violência. No entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível".
Batalha judicial
Na última terça-feira (26), a rede social incluiu pela primeira vez um aviso de desinformação em posts do líder americano, o que irritou o presidente. Na quinta-feira (28), assinou um decreto para limitar a proteção das redes sociais e a flexibilidade que possuem para a publicação de conteúdo. "Eles têm o poder descontrolado de censurar, editar, ocultar ou modificar qualquer forma de comunicação entre indivíduos e grandes audiências públicas", afirmou Trump ao assinar o decreto, que deve ser o ponto de partida de uma longa batalha judicial.
Comentários