A Disney apresentou nesta quarta-feira (10) um plano para reabrir seus parques de diversões na Califórnia em 17 de julho, com capacidade "consideravelmente" limitada e sem a possibilidade de abraçar o Mickey Mouse ou o pato Donald.
O complexo Disneyland Resort, situado em Anaheim e que inclui hotéis e dois parques de diversões, está fechado desde 14 de março pela pandemia do novo coronavírus, e sua proposta para abrir ainda depende da aprovação das autoridades.
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A Disneyland recebia dezenas de milhares de visitantes diariamente. Era o segundo parque mais visitado do mundo, depois da Disney World na Flórida, que recebeu aprovação para reabrir em 11 de julho.
A empresa explicou que, "devido a que a capacidade dos parques temáticos se limitará consideravelmente para cumprir com os requisitos governamentais e promover o distanciamento físico, o Disneyland Resort vai gerir a assistência mediante um novo sistema de reservas dos parques de diversão, que exigirá que todos os visitantes obtenham uma reserva para entrar no parque com antecedência".
Não se especificou a limitação da capacidade. Além disso, informou que não serão vendidos novos ingressos até segunda ordem.
Os espetaculares desfiles e shows noturnos também ficarão suspensos para evitar aglomerações. E tampouco será permitido tirar aquela selfie abraçando os personagens. "Os personagens estarão nos parques de uma nova forma para entreter e deleitar os visitantes".
O Downtown Disney, espaço para lojas, contíguo ao parque, espera abrir em 9 de julho e os hotéis do grupo na Califórnia, no dia 23, com novos protocolos sanitários.
Os parques temáticos responde por uma parte significativa dos ganhos da Disney. No mês passado, o conglomerado informou que as receitas operacionais trimestrais da divisão caíram 58% com relação ao ano passado, em grande parte devido à pandemia do novo coronavírus.
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