CHINA

Pequim em alerta após aparição de três novos casos de coronavírus

A China foi o primeiro país afetado pelo novo coronvaírus, ainda no final de 2019

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Publicado em 12/06/2020 às 12:20 | Atualizado em 15/06/2020 às 12:30
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Novos casos apareceram após dois meses sem registro de contágios - FOTO: GREG BAKER / AFP

O governo de Pequim ordenou nesta sexta-feira (11) o fechamento de dois mercados e adiou a volta às aulas dos alunos do ensino fundamental, após a aparição de três novos casos de covid-19 na capital chinesa, depois de dois meses sem contágios.

A China, o primeiro país afetado pelo novo coronavírus no final de 2019, conseguiu conter consideravelmente os contágios, mas nas últimas semanas está detectando vários casos todos os dias. A maioria são em cidadãos chineses que voltaram do exterior.

No entanto, um novo caso de origem desconhecida foi relatado em Pequim na quinta-feira, seguido por mais dois casos nesta sexta. Até então, o último caso registrado na capital chinesa remonta a meados de abril.

Os dois últimos pacientes detectados são funcionários do Centro de Pesquisa da carne. Um deles havia visitado recentemente a cidade de Qingdao (leste), afirmaram à imprensa responsáveis da prefeitura de Pequim.

Hoje, foi ordenado o fechamento total ou parcial de dois mercados da capital nos quais os dois infectados haviam ido, segundo o Jornal de Pequim, que indicou que ambos os estabelecimentos serão desinfetados.

Além disso, as autoridades decidiram adiar sem prazo definido a volta às aulas dos estudantes do ensino fundamental, que estava prevista para segunda-feira. Os alunos de Pequim retomaram suas aulas progressivamente desde o final de abril, depois de três meses de férias forçadas e de aulas online.

Segundo dados oficiais, em Pequim foram registrados 597 casos de covid-19, que causaram 9 mortes. O anúncio dos novos casos gerou preocupação nas redes sociais.

"Pequim ficará incontrolável! É preciso melhorar a prevenção rapidamente! Poderia chegar uma segunda onda", disse um usuário do Weibo, o equivalente do Twitter na China. "Estou tremendo de medo [...] Vou comprar mais máscaras. Espero que isso termine logo", comentava outro.

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