O presidente executivo e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta terça-feira (16), que sua rede social vai permitir que usuários dos Estados Unidos desativem a função que permite mostrar propagandas políticas no feed. Em um artigo publicado no jornal americano USA Today, Zuckerberg afirmou que, mesmo com a decisão, o Facebook ainda vai notificar seus usuários sobre as eleições marcadas para o final do ano no país.
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Na atualização, os usuários poderão desabilitar publicidades pagas de políticos, campanhas eleitorais e conteúdos de candidatos, disse o Facebook ao canal de TV americano CNBC. A rede social tem sido criticada por não se posicionar contra as publicações políticas que possam conter fake news ou outras informações prejudiciais ao eleitor. A eleição para presidente nos Estados Unidos está marcada para o começo de novembro.
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Recentemente, o Facebook ainda viu o Twitter banir as propagandas políticas e se posicionar abertamente contra declarações do presidente dos EUA Donald Trump, a respeito dos protestos contra o racismo desencadeados pela morte de George Floyd. Na ocasião, Zuckerberg afirmou que não era papel da rede social agir como "árbitro da verdade".
Alguns usuários poderão desabilitar as publicidades a partir desta quarta-feira (17), e a empresa informou que a ferramenta estará disponível em todo território americano em algumas semanas. O recurso ainda pode se estender para outros países que possam utilizar da mesma funcionalidade política.
"Para aqueles que já se decidiram e querem apenas que a eleição termine, nós ouvimos você - então também estamos introduzindo a capacidade de desativar a exibição de anúncios políticos", afirmou Zuckerberg em um artigo publicado no USA Today. "Ainda vamos lembrá-lo de votar".
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