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Respiradores criados pela Nasa podem ser feitos no Brasil

Um projeto mais simples do que um respirador mecânico tradicional foi elaborado para que pudesse ser reproduzido em todo o mundo

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 17/06/2020 às 21:02 | Atualizado em 17/06/2020 às 21:14
AFP
A missão conta com a colaboração da Agência Espacial Europeia (ESA), que ajudará no trabalho de rastreio e contato com a espaçonave - FOTO: AFP

Com informações do jornal O Estado de São Paulo

Engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL), na Califórnia, desenvolveram um modelo de respirador mecânico específico para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus (covid-19). Foi criado um projeto mais simples e que pode ser produzido em todos os países.

A Nasa passou a conceder patentes e licenças a empresas americanas e estrangeiras com capacidade de produzir o equipamento após a aprovação do protótipo feito pela JPL, na agência americana reguladora de drogas e alimentos (FDA), por esse motivo, pode começar a ser fabricado no Brasil.

O diretor comercial da Russer, empresa especializada em urologia que fica em Indaiatuba, interior de São Paulo, Rubens Calbucoy, afirmou que "tínhamos a capacidade para fabricar um respirador, mas não tínhamos o know-how". "Na hora que soubemos que fomos selecionados para produzir no Brasil, foi muito emocionante", completou.

Três instituições brasileiras foram autorizadas a desenvolver o equipamento no País. No total, 331 companhias de 42 países se inscreveram. Inicialmente, 30 instituições brasileiras se mostraram interessadas. Das cerca de 100 propostas formalmente enviadas, a Nasa concedeu as licenças a oito empresas americanas e 24 estrangeiras. O respirador foi criado em 37 dias pelos engenheiros.

A diferença é que o esse respirador é específico para o tratamento da covid-19. Com isso, o aparelho não tenha tantas funcionalidades, o que diminui o custo.

Segundo o laboratório da Nasa, o aparelho é usado 1/7 do número de partes de um respirador tradicional, sendo todos componentes já disponíveis nas cadeias de suprimentos. A ideia é liberar os respiradores tradicionais para os piores casos de covid-19. 


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