A embaixada chinesa no Cazaquistão alertou nessa quinta-feira (9) seus cidadãos que moram no país sobre uma suposta nova "pneumonia desconhecida". De acordo com a China, 1.772 pessoas morreram da doença até o primeiro semestre de 2020, 628 delas apenas em junho, e cerca de 100.000 pessoas já teriam sido contaminadas. No entanto, o ministro da Saúde do Cazaquistão, Alexei Tsoi, afirmou nesta sexta-feira (10), pelo Facebook, que a informação divulgada é “incorreta”.
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Segundo ele, a conta oficial inclui todos os tipos de pneumonias já conhecidas pelas autoridades de saúde, incluindo as causadas por vírus e bactérias. Ele não especificou quantos dos casos tratados como pneumonia podem na verdade ser de covid-19, nem entrou em detalhes sobre se há ou não uma nova doença em circulação no país.
Ao jornal South China Morning Post, a embaixada chinesa afirmou que “essa taxa de mortalidade da doença é muito maior que a da covid-19 e as autoridades do Cazaquistão estão conduzindo um estudo comparativo do vírus sobre o qual ainda não há definição”.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) explicou ao diário que tem conhecimento apenas da circulação da covid-19 no Cazaquistão, e que a doença causada pelo novo coronavírus pode explicar o aumento nos casos de pneumonia no país.
O Cazaquistão tem oficialmente 50.000 casos de covid-19, e recentemente adotou medidas mais rigorosas de distanciamento social após um avanço no contágio. Essa quinta-feira (9) foi o dia com mais novos casos: 1.962.
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