Um terremoto de grande intensidade atingiu a península do Alasca, nos Esatos Unidos, nesta quarta-feira (22). O tremor atingiu a escala 7,8, segundo o Instituto Geológicos dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Por conta do abalo, há agora um alerta de tsunami de até 300 km do epicentro do tremor, que deve ter ocorrido próximo às cidades de Perryville e Anchorage, no Sul do Alasca.
Veja no mapa, cedido pela USGS, o local exato do epicentro do tremor (onde há uma estrela).
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Segundo o Serviço Geológico dos EUA, sismos com magnitudes entre 7.6 e 7.8 "podem produzir tsunamis destrutivos, especialmente perto do epicentro".
Autoridades locais já orientaram à população residente da zona onde o alerta de tsunami está ativo para que saiam do local o mais breve possível.
Informações concedidas pela meteorologista, Allison Chinchar, da CNN americana, mostram que o terremoto teria ocorrido há 10 quilômetros de profundidade, o que pode significar um maior efeito colateral, tendo em vista que "terremotos rasos costumam causar mais danos ", revelou Allison.
Histórico
Por estar localizado na "cintura de fogo" do Pacífico, uma zona de sismos conhecida por ser muito ativa, o Alasca já registrou tremores de grandes magnitudes. Na zona de subducção chamada de "Alasca-Aleuta", onde o terremoto desta quarta-feira ocorreu, outros grandes abalos são comuns.
"Desde 1900, outros 6 terremotos M7 [magnitude 7], e até maiores, ocorreram a 250 km do evento de 22 de julho de 2020. O maior deles foi o terremoto M8.2 [magnitude 8,2] em 10 de novembro de 1938, que ocorreu em um local quase idêntico ao do terremoto de 22 de julho de 2020", informou o Instituto Geológicos dos Estados Unidos.
Em escala mais ampla, por exemplo, a zona do Alasca foi atingida em 1964 pelo mais violento terremoto em todo o mundo, com escala de 9,2. Este acontecimento resultou em grande destruição na costa oeste americana, além de ter provocado mais de 250 mortes.
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