Coronavírus

Argentina supera 5.000 mortos por covid-19

No conjunto do país, a taxa de ocupação nas UTIs alcança 58,2%

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Publicado em 12/08/2020 às 12:00 | Atualizado em 12/08/2020 às 12:59
JUAN MABROMATA/AFP
No total, o país registra 5.088 mortes por coronavírus desde 7 de março - FOTO: JUAN MABROMATA/AFP

A Argentina superou a marca de 5.000 mortes por covid-19, após registrar o recorde de 241 vítimas fatais na terça-feira à noite e outras 81 na manhã desta quarta-feira (12), informou o ministério da Saúde.

No total, o país registra 5.088 mortes por coronavírus desde 7 de março. Também contabiliza 260.898 contágios, incluindo 187.283 pessoas recuperadas, em uma população de 44 milhões de habitantes.

Mais de 90% dos casos aconteceram em Buenos Aires e sua periferia, onde a ocupação de leitos de UTI chegou a 68,6%.

No conjunto do país, a taxa de ocupação nas UTIs alcança 58,2%.

"Ninguém está em condições de suportar um aumento de casos", advertiu o vice-ministro da Saúde da província de Buenos Aires, Nicolás Kreplak. Ele defende o retorno de uma quarentena estrita para cortar o aumento de contágios.

No fim de julho, o governo do presidente Alberto Fernández decidiu frear uma flexibilização progressiva do confinamento, adotado em 20 de março, na área metropolitana de Buenos Aires, após um agravamento dos indicadores sobre a evolução da pandemia.

Também proibiu as reuniões sociais em todo o país.

O governo, no entanto, não endureceu as medidas de isolamento diante do cansaço da sociedade e do impacto sobre a atividade econômica.

"Entendo que as pessoas tenham um certo tédio de ficar trancadas depois de tanto tempo, mas recorro à capacidade de reflexão de cada um. Quanto mais tempo permanecermos isolados e afastados do outro, nosso risco é minimizado", disse Fernández na terça-feira, antes de afirmar que a Argentina vive "o pior momento" da pandemia.

Esta semana a província de San Juan (noroeste) retomou as aulas, um teste para o restante do país.


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