Turismo

Mais de 90.000 empregos perdidos ou ameaçados no setor turístico britânico

Esta estimativa leva em conta a perda de empregos desde o início da crise de saúde no setor de viagens e sua cadeia de suprimentos, disse a Associação Britânica de Agências de Viagens em um comunicado

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Publicado em 24/08/2020 às 8:47 | Atualizado em 24/08/2020 às 8:47
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Chevening é um dos programas mais procurados por brasileiros que querem fazer intercâmbio no Reino Unido - FOTO: Ben STANSALL / AFP

Mais de 90.000 empregos foram suprimidos ou estão em risco de serem cortados no setor de viagens no Reino Unido devido ao impacto da pandemia do coronavírus no turismo, alertou nesta segunda-feira a associação profissional ABTA.

Esta estimativa leva em conta a perda de empregos desde o início da crise de saúde no setor de viagens e sua cadeia de suprimentos, disse a Associação Britânica de Agências de Viagens em um comunicado.

Menos britânicos viajaram para o exterior nos últimos meses, principalmente devido ao sistema de quarentena implementado pelo governo de Londres para viajantes que retornam de destinos turísticos populares como a Espanha ou a França.

A situação chegou a um "ponto crítico" devido às repercussões que essas e outras medidas destinadas a conter a disseminação da COVID-19 tiveram no setor, segundo a ABTA.

Assim, no setor de viagens propriamente dito (operadoras de turismo, agências de viagens e companhias aéreas), 39.000 empregos foram afetados pela pandemia, 18% do total da força de trabalho.

Apesar dos auxílios para preservar o emprego instituídos pelo governo britânico no início da pandemia, que vão terminar no fim em outubro, muitas empresas do setor já implementaram planos de reestruturação da força de trabalho.

"A recuperação na indústria de viagens não ocorreu como esperado e é triste ver as empresas continuarem sofrendo e empregos sendo perdidos em uma taxa alarmante", disse Mark Tanzer, diretor-geral da ABTA.

Neste contexto, a associação apelou ao ministro das Finanças, Rishi Sunak, para que implemente medidas específicas de apoio ao setor, como quarentenas por região e não por país, ou a isenção temporária do imposto sobre as passagens aéreas.


 

 

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