AGLOMERAÇÃO

Festa em Nova York acaba com 37 infectados e 270 pessoas em quarentena

O governo local identificou 334 contatos e colocou 270 pessoas em quarentena

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Publicado em 15/10/2020 às 19:39 | Atualizado em 15/10/2020 às 19:39
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O estado de Nova York foi o epicentro da pandemia de coronavírus na primavera (março a junho), com 33.000 mortes. - FOTO: TIMOTHY A. CLARY / AFP

Foi uma grande festa para comemorar os 16 anos de uma jovem de um bairro nobre de Long Island, em Nova York, mas tudo acabou mal, com 37 pessoas infectadas pela covid-19, em um momento em que aumentam os surtos do vírus no estado e autoridades temem um segunda onda.

A festa "Sweet 16" - semelhante nos Estados Unidos a uma festa de quinze anos - foi realizada em 25 de setembro no local de eventos Miller Place Inn, em Long Island, que foi multado em 12.000 dólares por permitir a entrada de 81 pessoas, mais do que o máximo de 50 autorizados.

"Nunca tivemos um evento tão propagador [do vírus] como este no condado de Suffolk", tuitou Steve Bellone, principal autoridade da área. "As pessoas devem agir com responsabilidade ou a economia sofrerá".

Dos 81 convidados, 29 testaram positivo para a covid-19. Outras oito pessoas próximas aos convidados também foram infectadas, disseram autoridades do condado em um comunicado.

O governo local identificou 334 contatos e colocou 270 pessoas em quarentena. Oito escolas relataram casos positivos ligados à festa.

"Eles fizeram uma festa 'Sweet 16' (Doce 16, em inglês). Que doce. Bem, não foi tão doce assim. Dezenas de pessoas na festa ficaram doentes. Isso mostra como um único evento pode gerar tantos casos", disse o governador de Nova York, Andrew Cuomo aos jornalistas.

O estado de Nova York foi o epicentro da pandemia de coronavírus na primavera (março a junho), com 33.000 mortes.

O estado conseguiu controlar o vírus, mas nos últimos dias a taxa de testes positivos aumentou em muitos bairros da cidade de Nova York e em outros condados próximos, especialmente em bairros com forte população de judeus ortodoxos.

Para evitar uma segunda onda, Cuomo ordenou o fechamento de negócios não essenciais nesses bairros e limitou a capacidade nas igrejas e sinagogas a 10 pessoas.

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