DISPUTA PELA CASA BRANCA

Republicanos pedem à Suprema Corte para interromper contagem de votos na Pensilvânia

A maioria dos votos seriam a favor de Biden

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Publicado em 06/11/2020 às 21:12 | Atualizado em 06/11/2020 às 21:29
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Joe Biden e Donald Trump - FOTO: AFP

O Partido Republicano da Pensilvânia pediu à Suprema Corte dos Estados Unidos nesta sexta-feira (6) a interrupção da contagem dos votos que estão chegando atrasados, em um estado onde o democrata Joe Biden assumiu a liderança e que seria decisivo para ele vencer a eleição. Mais cedo, as autoridades da Georgia informaram que procederão a uma recontagem dos votos das eleições de terça-feira neste estado, onde o candidato democrata Joe Biden estava à frente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por uma pequena margem.

"Com uma margem tão pequena, haverá uma recontagem na Geórgia", disse a repórteres Brad Raffensperger, secretário de Estado, que é o conselheiro interno encarregado do processo.

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Em relação ao estado da Pensilvânia, o partido do presidente Donald Trump pediu ao tribunal que pare a apuração de votos de milhares de cédulas enviadas pelo correio que chegaram após o dia da eleição, terça-feira, e as desqualifique. A maioria desses votos seriam a favor de Biden.

A petição pede ao tribunal que ordene aos funcionários eleitorais da Pensilvânia que confisquem todas as cédulas recebidas após terça-feira e que revise a decisão do governo do estado de aceitá-las.

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"Dados os resultados da eleição geral em 3 de novembro de 2020, a votação na Pensilvânia pode muito bem determinar o próximo presidente dos Estados Unidos", disseram os republicanos.

"Não está claro se os 67 conselhos eleitorais do condado estão deixando de lado as votações tardias".

Os republicanos questionam há meses a decisão do estado de aceitar cédulas enviadas com carimbo do dia 3 de novembro, até mesmo as que cheguem dentro do prazo de três dias a partir do dia da eleição, que expira nesta sexta-feira.

A suprema corte estadual julgou que a decisão era legal, mas os republicanos recorreram na esfera federal.

Em 19 de outubro, a Suprema Corte dos Estados Unidos, que tinha uma cadeira vaga na época, recusou-se a tomar uma decisão porque havia um empate de 4 a 4 entre seus membros liberais e conservadores.

No entanto, foi indicado que o caso poderia ser retomado mais tarde. Desde o final de outubro o mais alto tribunal do país está novamente completo, com a confirmação pelo Senado da conservadora juíza Amy Coney Barrett, indicada por Donald Trump.

Se o tribunal decidir pela suspensão e aceitar o caso, tem o poder de declarar como inválidas as cédulas que chegam com atraso, que já estão sendo separadas das demais.

Mas também pode acontecer que essas cédulas não sejam suficientes para virar a eleição a favor de Trump. Biden está atualmente liderando neste estado decisivo que pode determinar um vencedor.

 

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