Eleições nos EUA

Trump impede que equipe de Biden comece transição

A equipe de Trump se recusou a assinar um documento que libera o recebimento de dinheiro por parte de Biden e que o mesmo e sua equipe tenham acesso a prédios federais

Jorge Nunes
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Jorge Nunes
Publicado em 09/11/2020 às 17:18 | Atualizado em 09/11/2020 às 18:06
MANDEL NGAN, ANGELA WEISS / AFP
Biden, que recebeu 80 milhões de votos, contra quase 74 milhões para Trump, somou a maioria ampla de 306 delegados na eleição. O republicano teve 232 - FOTO: MANDEL NGAN, ANGELA WEISS / AFP

O governo de Donald Trump mostrou mais uma vez a tentativa de adiar aquilo que já foi consumado nas eleições norte-americanas. Trump não assinou um documento quegarante ao presidente eleito, Joe Biden, o direito de receber dinheiro e de ter acesso a prédios federais, como informa a Folha de São Paulo.

Assim que um presidente é eleito nos EUA a Administração de Serviços Gerais (GSA sigla em inglês) assina a carta de liberação, autorizando a transição de maneira formal. Esta carta libera recursos financeiros para pagamento dos novos funcionários, assim como a liberação do acesso à burocracia americana.

'Não vou poupar esforços para controlar o vírus assim que tomar posse', diz Biden 

O procedimento acontece desde 1963, quando foi promulgada a Lei de Transição Presidencial, durante estes 57 anos que a lei está em vigor, nunca nenhum governo demorou mais do que horas ou dias para liberar o acesso do governo sucessor. A única exceção foi no ano de 2000 quando a eleição entre George W. Bush e Al Gore foi definida na Suprema Corte.

Bilden já foi declarado presidente após conseguir 270 dos 538 votos necessários para se eleger. No dia 14 de dezembro, acontecerá a votação formal do Colégio Eleitoral, e a posse ocorre no dia 20 de janeiro de 2021.

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