ELEIÇÕES AMERICANAS

Xi Jinping parabeniza Biden

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Publicado em 26/11/2020 às 2:00
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O presidente chinês, Xi Jinping, parabenizou ontem Biden por sua vitória nas eleições americanas, informou a imprensa estatal.

Estados Unidos e China "devem comprometer-se a não buscar conflitos nem confrontos, ao respeito mútuo e a um espírito de cooperação" para promover a "nobre causa" da paz mundial e do desenvolvimento, afirmou Xi.

A mensagem de Xi foi divulgada duas semanas depois das felicitações de outras potências.

As relações entre Estados Unidos e China estão em um momento historicamente ruim por conta da enérgica agenda diplomática e comercial do presidente Donald Trump, que impôs tarifas, sanções a empresas do país asiático e manteve uma tensa disputa estratégica e militar na região.

Após o início da crise do coronavírus na cidade chinesa de Wuhan, Trump acusou Pequim de falta de transparência e de ter recebido respaldo não merecido da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na mensagem a Biden, Xi afirma que o "desenvolvimento saudável e estável das relações entre Estados Unidos e China é consistente com os interesses fundamentais dos dois povos".

O vice-presidente chinês, Wang Qishan, também enviou uma mensagem de felicitações a Kamala Harris, a vice-presidente eleita dos Estados Unidos.

A reação inicial chinesas às eleições presidenciais americanas foi de cautela. Pequim se limitou a afirmar em 13 de novembro que os resultados deveriam ser confirmados "de acordo com a lei dos Estados Unidos".

TRUMP

Dois dias depois do sinal verde a Joe Biden para a transferência do poder, o presidente Donald Trump ainda se recusava ontem a admitir abertamente sua derrota, e mudanças de última hora alimentam a imagem de um fim caótico do seu mandato.

Um a um, os estados-chave das eleições americanas certificaram seus resultados a favor do ex-vice-presidente democrata. Uma a uma, as ações judiciais da equipe de Trump fracassam, às vezes impacientemente rejeitadas pelos juízes por falta de mérito. No entanto, Trump não cede.

Biden foi declarado o vencedor das eleições presidenciais dos EUA em 7 de novembro. No entanto, o presidente em final de mandato se recusa a admitir publicamente que perdeu e terá que deixar a Casa Branca em 20 de janeiro.

Não havia nada na agenda oficial de Trump ontem, mas nos bastidores era preparada uma viagem à Pensilvânia, um estado-chave para a vitória de Biden, que confirmou os resultados da votação a favor do democrata na terça-feira.

Nenhuma fraude maciça foi comprovada durante as eleições presidenciais americanas. Em sua "luta" contra o resultado oficial, Trump aparece cada vez mais isolado, tanto nas fileiras de seu Partido Republicano, quanto entre as grandes vozes da mídia conservadora.

Biden, por sua vez, avança rumo à transição para a posse em 20 de janeiro e ontem fez um discurso antes do fim de semana prolongado do Dia de Ação de Graças, comemorado hoje pelos americanos. Ele advertiu que os americanos não permitirão que sejam ignorados os resultados das eleições de 3 de novembro, enquanto o presidente Donald Trump seguiu denunciando, sem apresentar provas, uma suposta fraude no pleito e pediu a seus apoiadores que "revertam" o resultado do mesmo.

 

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