A demora do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, para decidir quem comandará o Pentágono se tornou uma competição que coloca a ex-oficial do Departamento de Defesa, Michèle Flournoy, favorita para o cargo, contra uma série de candidatos potenciais, incluindo um comandante militar aposentado dos EUA e um ex-chefe da Segurança Interna.
A escolha é amplamente vista como um teste à promessa de Biden de colocar uma equipe diversificada em raça, gênero e etnia, mas também traz implicações para a estratégia e os programas do Pentágono.
Na semana passada, Biden divulgou suas escolhas para secretário de Estado e outros postos de segurança nacional, mas não nomeou um chefe de Defesa, um atraso que os oficiais da campanha não explicaram. A demora abriu a porta para que apoiadores e críticos de Flournoy pressionassem o presidente eleito.
Algumas semanas atrás, a Sra. Flournoy era vista por muitos especialistas em defesa como a favorita incomparável. Ex-oficial do Pentágono para políticas durante o governo Obama, ela teria sido escolhida como a primeira mulher secretária de Defesa se Hillary Clinton tivesse sido eleita presidente em 2016.
Dois outros candidatos surgiram desde então: Jeh Johnson, que serviu como conselheiro geral do Pentágono antes de liderar o Departamento de Segurança Interna sob o presidente Barack Obama, e Lloyd Austin, um general aposentado do Exército que comandou o Comando Central dos militares durante os anos de Obama.
Tanto Johnson quanto o general Austin são negros, e alguns democratas disseram que Biden até agora não nomeou um número suficiente de funcionários negros no governo.