VACINA

Oxford vai testar vacina em criança e adolescente

As pesquisas anteriores, que permitiram a aplicação do imunizante em diversos países, incluindo o Brasil, envolveram participantes acima de 18 anos

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Agência Estado

Publicado em 14/02/2021 às 9:41 | Atualizado em 14/02/2021 às 9:41
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A Universidade de Oxford anunciou nesse sábado (13), que começará a testar a vacina contra a covid-19 produzida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca em crianças e adolescentes. O estudo deve determinar os efeitos da vacina em pessoas pertencentes à faixa etária de 6 a 17 anos.
As pesquisas anteriores, que permitiram a aplicação do imunizante em diversos países, incluindo o Brasil, envolveram participantes acima de 18 anos. Por esse motivo, a vacina ainda não é aplicada em pessoas mais jovens.
O estudo randomizado, de fase 2, deve ter início ainda em fevereiro e envolverá 300 voluntários. Entre eles, 240 devem receber a vacina contra a covid-19 e os outros 60 um imunizante contra a meningite, que - de acordo com a universidade - já se mostrou seguro em crianças e deve produzir efeitos colaterais similares, como dor no local da aplicação.
Após a conclusão dessa fase, os pesquisadores devem incluir mais voluntários para determinar a eficácia do imunizante nesta faixa etária. "Embora a maioria não seja relativamente afetada pelo coronavírus e seja improvável que adoeçam com a infecção, é importante estabelecer a segurança e a resposta imune para a vacina em crianças e jovens", disse Andrew Pollard, professor de infecção e imunidade pediátrica e pesquisador-chefe dos estudos da vacina de Oxford.
Para Rinn Song, pediatra e cientista da universidade, "a pandemia da covid-19 teve impacto negativo profundo na educação, desenvolvimento social e bem-estar emocional de crianças e adolescentes, além de registros raros de casos graves da doença". "Portanto, é importante coletar dados de segurança e resposta imunológica nessas faixas etárias, para que possam potencialmente se beneficiar da inclusão em programas de vacinação em um futuro próximo." (Com agências internacionais). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

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