Dois mortos e 20 feridos em tiroteio em Miami
O tiroteio aconteceu durante a madrugada em um salão de bilhar em um centro comercial perto de Miami Gardens
Duas pessoas morreram e pelo menos 20 ficaram feridas neste domingo (30) quando três homens "atiraram contra a multidão" reunida diante de uma área comercial em Miami, informou a polícia da cidade da costa leste dos Estados Unidos.
O tiroteio aconteceu durante a madrugada em um salão de bilhar em um centro comercial perto de Miami Gardens.
De acordo com os investigadores, "o local estava organizando um evento programado e vários clientes estavam do lado de fora" afirmou a polícia em um comunicado.
Quando um Nissan Pathfinder SUV se aproximou do local, "três indivíduos saíram do veículo e começaram a atirar indiscriminadamente contra a multidão", completa a nota.
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As três pessoas retornaram para o veículo e conseguiram fugir.
As equipes de emergência enviadas ao local encontraram dois mortos, segundo o comunicado.
Ao menos 20 feridos foram levados para o hospital e um deles estava em condição crítica.
Em uma mensagem no Twitter, o chefe do departamento de polícia do condado de Miami-Dade, Alfredo "Freddy" Ramírez III, classificou o ato de "covarde".
"São assassinos a sangue frio que atiraram indiscriminadamente contra uma multidão e buscaremos justiça", destacou.
A polícia pediu ajuda da comunidade para identificar e deter os atiradores
A Flórida continua marcada pelo tiroteio de 2016 na discoteca Pulse de Orlando, quando um homem armado matou 49 pessoas e deixou 68 feridos.
Os Estados Unidos têm uma longa e dolorosa história de violência com armas de fogo, com um número constante de tiroteios diários, assim como assassinatos que têm como alvos escolas, locais de trabalho e centros comerciais.
Na quarta-feira, um trabalhador do transporte público matou a tiros nove pessoas em uma estação ferroviária da Califórnia antes de cometer suicídio.
Em uma operação na casa do atirador - que foi incendiada pouco antes do ataque - foram encontradas 12 armas, quase 22.000 munições e supostas bombas incendiárias.
A pandemia de coronavírus provocou uma pausa na crescente espiral de violência, mas a reabertura de muitas empresas teve como consequência o retorno dos tiroteios.
Nos últimos meses aconteceram tiroteios em uma instalação da FedEx em Indianápolis, um edifício comercial na Califórnia, um mercado no Colorado e em vários spas de Atlanta.
O presidente americano, Joe Biden, chamou no mês passado a violência com armas de fogo no país de "epidemia" e "vergonha internacional".
No ano passado aconteceram mais de 43.000 mortes relacionadas com armas nos Estados Unidos, incluindo suicídios, segundo o Gun Violence Archive.