VACINAÇÃO

Veja panorama mundial da obrigatoriedade da vacina contra covid-19

A vacina contra o coronavírus também é obrigatória na Indonésia, mas apenas em teoria, porque na realidade faltam doses

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AFP

Publicado em 20/11/2021 às 4:00
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Embora em cada vez mais países um certificado de vacina contra a covid-19 seja exigido de certas categorias, poucos governos no mundo tornaram obrigatória a vacinação para toda a população adulta, como anunciou a Áustria nesta sexta-feira (19), que definiu 1º de fevereiro de 2022 como prazo.

Este é um panorama da obrigatoriedade do imunizante anticovid no mundo:

Muito poucos países impõem a vacinação a toda a sua população adulta. É o caso de dois Estados autoritários da Ásia Central, Tajiquistão e Turcomenistão, este último um dos raros países que não declarou nenhuma infecção por covid-19.

A vacina contra o coronavírus também é obrigatória na Indonésia, mas apenas em teoria, porque na realidade faltam doses. No Vaticano, uma nota de fevereiro de 2021 tornou a imunização compulsória para todos os habitantes e trabalhadores do menor país do mundo.

Vários países determinaram que certas categorias profissionais precisam estar vacinadas.

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden anunciou em 9 de setembro a vacinação obrigatória para cerca de 100 milhões de trabalhadores, entre funcionários do governo federal e do setor privado. Porém, a Justiça suspendeu em 6 de novembro o novo protocolo para trabalhadores de empresas com mais de 100 funcionários.

Na França, a obrigatoriedade vale para profissionais que atuam em hospitais e lares de idosos, bombeiros, motoristas de ambulância e cuidadores domésticos.

Também na Grécia e na Itália, a vacina é exigida para trabalhadores de lares da terceira idade e profissionais da saúde.

Na Inglaterra, os funcionários de centros para idosos devem ser totalmente vacinados antes de meados de novembro e os profissionais de saúde pública até abril de 2022.

Já na Letônia, as empresas podem impor "licença forçada não remunerada" a trabalhadores não vacinados e, em seguida, despedi-los após três meses. Políticos que não forem imunizados ficarão suspensos de suas funções e salários até que o façam.

A Hungria, onde a vacina já é obrigatória para profissionais de saúde, abriu caminho em outubro para impô-la também a funcionários públicos e privados.

Em contraste, na Eslovênia, o decreto que obrigava os trabalhadores do setor público a tomar o imunizante foi suspenso pelo Tribunal Constitucional em setembro.

Na Guiné Equatorial, devem ser vacinados todos os funcionários públicos, estudantes e qualquer pessoa que realize fisicamente algum procedimento na administração.

Cada vez mais grandes empresas exigem o certificado de vacinação de todos ou parte dos seus funcionários.

Nos Estados Unidos, é o caso das farmácias CVS, da petroleira Chevron, da Disney e do banco Goldman Sachs.

Na Austrália, a companhia aérea Qantas ordenou que todo o seu pessoal fosse vacinado.

Em alguns países, a vacina não é obrigatória, mas as restrições para quem não está imunizado são muito dissuasivas.

Na República Dominicana, a partir de 18 de outubro é necessário estar vacinado para entrar em todos os locais fechados e para usar o transporte público.

Também na Arábia Saudita, é obrigatório para a entrada em estabelecimentos públicos e privados e para o transporte.

E na Itália, funcionários de escolas e universidades, assim como os alunos, têm que apresentar um teste negativo a cada dois dias caso não se vacinem.

 

 

 

 

 

 

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