China sinaliza apoio tácito a Moscou no dia da invasão russa à Ucrânia
"A China sempre respeitou a soberania e a integridade territorial de todos os países", afirmou o ministro chinês das Relações Exteriores
A China "compreende as preocupações razoáveis da Rússia em matéria de segurança" - disse o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, a seu homólogo russo, Serguei Lavrov, nesta quinta-feira (24), dia em que Moscou lançou um ataque em larga escala à Ucrânia.
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"A China sempre respeitou a soberania e a integridade territorial de todos os países", afirmou Wang, de acordo com uma transcrição da conversa por telefone entre ambos, divulgada por seu ministério.
"Ao mesmo tempo, também observamos que a questão ucraniana tem uma história especial e complicada. Entendemos as preocupações razoáveis da Rússia em matéria de segurança", declarou o ministro chinês.
OTAN
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta quinta-feira (24) que as forças do ocidente serão intensificadas no Leste da Ucrânia. Após o início da operação militar russa, avançando sobre o território ucraniano, Stoltenberg ponderou que os russos "Fecharam as portas para soluções política". Nesta quinta-feira (24), a Otan ativou seu plano de defesa, que prevê o deslocamento de tropas, caso necessário, para garantir a segurança de aliados.
"Não há nenhum plano de combate. Não temos intenção de destacar nenhuma tropa da Otan. Mas estamos reforçando a presença no Leste (europeu). É um País muito importante, ajudamos eles com treinamento, equipamento. Auxiliamos em diferentes formas, mas não temos forças da Otan na Ucrânia e não temos intenção (de mover tropas de ataque), mas vamos sim defender nossos aliados, e já estamos fazendo isso aumentando a presença no Leste", disse.