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Estados Unidos anunciam mais US$ 350 milhões em ajuda militar à Ucrânia

A Ucrânia acusou as tropas russas de atacarem zonas residenciais e de tentarem destruir instalações elétricas

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AFP

Publicado em 26/02/2022 às 10:54 | Atualizado em 26/02/2022 às 11:27
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O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou neste sábado (26) mais US$ 350 milhões em assistência militar à Ucrânia para lutar contra a invasão russa.

"Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente", declarou Blinken, em um comunicado.

O chefe da diplomacia americana lembrou que, quando a Rússia começou a acumular tropas na fronteira com a Ucrânia no último outono boreal (primavera no Brasil), o presidente Joe Biden autorizou US$ 60 milhões em assistência militar imediata a Kiev.

Em seguida, aprovou mais US$ 200 milhões em dezembro, à medida que a ameaça do presidente russo Vladimir Putin se tornava mais aguda.

Agora, os Estados Unidos autorizam um terceiro pacote, "enquanto a Ucrânia luta com coragem e orgulho contra o ataque brutal e não provocado da Rússia", afirmou.

Isso "eleva a assistência de segurança total que Washington destinou à Ucrânia no ano passado para mais de US$ 1 bilhão", acrescentou.

O novo pacote de ajuda "é outro sinal claro de que os Estados Unidos apoiam o povo da Ucrânia, enquanto defende sua nação soberana, corajosa e orgulhosa", acrescentou o secretário.

O anúncio foi feito após uma série de sanções contra bancos, oligarcas e líderes russos por parte dos Estados Unidos e de seus aliados ocidentais para punir a economia russa, Putin e seu círculo íntimo pela invasão da Ucrânia.

Ataques

No terceiro dia da ofensiva lançada pelo presidente russo, Vladimir Putin, pelo menos 198 civis ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos, e 1.115 pessoas ficaram feridas na Ucrânia, de acordo com o ministro ucraniano da Saúde, Viktor Lyashko.

 

A Ucrânia acusou as tropas russas de atacarem zonas residenciais e de tentarem destruir instalações elétricas.

Em um apelo aos países ocidentais para que endureçam sua posição contra a Rússia, o presidente disse que a Ucrânia "tem o direito de obter sua adesão à União Europeia".

Ele também se dirigiu aos russos, convocando-os a pedirem a seu governo que "pare a guerra imediatamente".

  

Washington acusou Moscou de querer assumir o controle de Kiev para "decapitar o governo" ucraniano e, assim, instalar um poder que lhe seja favorável.

O Kremlin acusou a Ucrânia, por sua vez, de ter arruinado uma trégua, ao se negar a negociar.

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