Enquete: se o Brasil fosse invadido, você lutaria na guerra como os civis da Ucrânia?
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou civis para defender o país do exército russo
Uma das questões que chamou a atenção durante a atuação da Ucrânia na guerra contra a Rússia foi o fato de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter convocado civis para defender o território. Muitas pessoas, mesmo sem experiência, receberam armamento para enfrentar o exército russo.
As tropas russas invadiram a Ucrânia há duas semanas. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 360 civis foram mortos desde o início da guerra, em 24 de fevereiro. Mais de 700 ficaram feridos.
Civis alistados nas brigadas de "defesa do território", instituição criada em 2015 para reforçar o exército regular, estão nas principais cidades ucranianas. Lá, basta ter entre 18 e 60 anos e passaporte para servir.
O voluntário Roman Bondertsev, que decidiu lutar "para não ficar parado em casa" enquanto a Rússia invadia seu país, diz estar pronto para defender sua cidade metro a metro, seja qual for o cenário. Mas ele também não tem muitas esperanças.
"Eu nunca segurei uma arma em minhas mãos até hoje. O que você quer? Vamos tentar o nosso melhor", ele afirma, o semblante claramente abatido. No Facebook e na mídia, o Ministério da Defesa multiplica os pedidos de alistamento emergencial nas brigadas de "defesa territorial".
Caso o Brasil fosse invadido por outro país, você lutaria na guerra para defender a pátria?