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Enquete: se o Brasil fosse invadido, você lutaria na guerra como os civis da Ucrânia?

Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou civis para defender o país do exército russo

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AFP, Ana Maria Miranda

Publicado em 09/03/2022 às 10:01 | Atualizado em 09/03/2022 às 10:03
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Uma das questões que chamou a atenção durante a atuação da Ucrânia na guerra contra a Rússia foi o fato de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter convocado civis para defender o território. Muitas pessoas, mesmo sem experiência, receberam armamento para enfrentar o exército russo.

As tropas russas invadiram a Ucrânia há duas semanas. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 360 civis foram mortos desde o início da guerra, em 24 de fevereiro. Mais de 700 ficaram feridos.

Civis alistados nas brigadas de "defesa do território", instituição criada em 2015 para reforçar o exército regular, estão nas principais cidades ucranianas. Lá, basta ter entre 18 e 60 anos e passaporte para servir.

O voluntário Roman Bondertsev, que decidiu lutar "para não ficar parado em casa" enquanto a Rússia invadia seu país, diz estar pronto para defender sua cidade metro a metro, seja qual for o cenário. Mas ele também não tem muitas esperanças.

"Eu nunca segurei uma arma em minhas mãos até hoje. O que você quer? Vamos tentar o nosso melhor", ele afirma, o semblante claramente abatido. No Facebook e na mídia, o Ministério da Defesa multiplica os pedidos de alistamento emergencial nas brigadas de "defesa territorial".

Caso o Brasil fosse invadido por outro país, você lutaria na guerra para defender a pátria?

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