RELIGIÃO

Sábado de Aleluia: papa emérito Bento XVI completa 95 anos de idade

Na última quarta-feira, 13, ele recebeu a visita do Papa Francisco por causa de seu aniversário e da proximidade da Páscoa

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Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 16/04/2022 às 9:59 | Atualizado em 16/04/2022 às 11:19
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Além de Sábado de Aleluia, este 16 de abril também é o dia em que Joseph Ratzinger, conhecido hoje como o papa emérito Bento XVI, completa 95 anos. Na última quarta-feira, 13, ele recebeu a visita do Papa Francisco por causa de seu aniversário e da proximidade da Páscoa.

Matéria publicada pelo Vatican News conta que "está de bom humor, é claro, naturalmente está fisicamente relativamente fraco e frágil, mas bastante lúcido", segundo o arcebispo Georg Gänswein, secretário particular de Bento.

Pelo Sábado Santo ser um dia que expressa o "descanso sepulcral de Cristo", não haverá comemorações, mas uma "celebração litúrgica", disse Gänswein. "Então, durante a semana da Páscoa, delegações menores e algumas pessoas virão para fazer suas felicitações".

Há algum tempo, diz dom Gänswein, o Papa Emérito não celebra mais a Páscoa como celebrante principal, "porque ele não tem mais força para se levantar o tempo todo e não tem mais força em sua voz". No entanto, acrescenta ele, "segue a liturgia, participa dela concelebrando, com grande ênfase interior. Ele tira também novas forças dela, dia após dia, para sua vida”.

Vida

Bento XVI nasceu na cidade bávara de Marktl am Inn em 16 de abril de 1927. Foi papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde então, é Bispo emérito da Diocese de Roma e vive no Mosteiro Mater Ecclesiae desde maio de 2013.

Joseph Ratzinger ensinou Teologia por 25 anos em universidades alemãs, antes de ser nomeado arcebispo de Munique, virar por mais um quarto de século o guardião estrito do dogma da Igreja em Roma e, finalmente, tornar-se papa durante oito anos (2005-2013), antes de virar um pontífice "aposentado".

Sua renúncia revolucionária foi uma decisão pessoal causada pelo declínio de suas forças e não devido à pressão de escândalos, assegurou Bento XVI em um livro de confidências publicado em 2016.

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