CRIME

Atirador invade hospital de Oklahoma, nos EUA, e deixa mortos

As identidades das vítimas e a motivação do ataque permanecem desconhecidas. Um porta-voz da polícia disse que podem ter pacientes e funcionários do hospital entre os mortos

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Amanda Azevedo

Publicado em 01/06/2022 às 21:47 | Atualizado em 02/06/2022 às 0:26
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Da Estadão Conteúdo

Um ataque a tiros em um hospital na cidade de Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidos, deixou pelo menos quatro mortos nesta quarta-feira, 1º. Entre as vítimas, está o atirador. Os investigadores acreditam que ele se suicidou.

 

O capitão da polícia de Tulsa, Richard Meulenberg, afirmou que os policiais receberam a informação sobre um homem armado com fuzil e se dirigiram ao local minutos depois. Ao chegar lá, eles ouviram tiros no segundo andar e encontraram pessoas feridas e mortas. "É uma cena catastrófica", declarou Meulenberg às emissoras americanas.

O prédio em questão é o Natalie Medical Building, localizado no complexo hospitalar do Hospital St. Francis. Todos os tiros parecem ter ocorrido em uma mesma área, localizada no segundo andar. O local foi revistado para verificar possíveis ameaças adicionais.

As identidades das vítimas e a motivação do ataque permanecem desconhecidas. Um porta-voz da polícia disse que podem ter pacientes e funcionários do hospital entre os mortos.

Um dos mortos estava com um rifle e uma pistola na mão, o que levou a polícia concluir que se trata do atirador. Os investigadores declararam minutos depois do ataque que provavelmente ele se suicidou.

Um centro de reunificação para que as famílias encontrem os parentes foi montado em uma escola próxima. O prefeito de Tulsa, George Theron Bynum, afirmou que algumas famílias ainda não foram informadas sobre o ocorrido.

Bynum, um membro do Partido Republicano, foi questionado sobre a resposta que daria ao ataque, mas evitou fazer alusão política. "No momento, meus pensamentos estão com as vítimas, cujas famílias ainda não sabem disso", declarou. "Se queremos ter uma discussão política, isso é algo a ser feito no futuro, mas não esta noite, não esta noite."

A Casa Branca afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre o tiroteio e monitora de perto a situação. "[Biden] entrou em contato com autoridades estaduais e locais para oferecer apoio".

Trata-se de mais um ataque a tiros nos Estados Unidos, que registra recorde este ano. Há uma semana, um homem de 18 anos entrou em uma escola primária em Uvalde, no Texas, e matou 19 crianças e 2 professores -- no caso de maior número de vítimas no ano até o momento. Outro massacre recente de maior repercussão aconteceu dentro de um supermercado em Buffalo, Nova York, que deixou 10 pessoas negras mortas em um crime descrito como racista pelos investigadores.

Depois do ataque no Texas, muitos políticos, figuras públicas e defensores do controle de armas disseram que o governo dos Estados Unidos deveria garantir que ataques a tiros em massa não voltem a acontecer. Entretanto, nos últimos sete dias ao menos 15 tiroteios foram registrados no país, segundo a Gun Violence Archive (GVA), uma organização de pesquisa sem fins lucrativos dos EUA. (Com agências internacionais)

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