ESTADOS UNIDOS

INVASÃO DO CAPITÓLIO: acompanhe ao vivo a primeira audiência pública sobre a investigação do ataque

O comitê do Congresso dos Estados Unidos que investiga a invasão do Capitólio por apoiadores do ex-presidente Trump realiza a primeira de oito audiências públicas nesta quinta-feira (9).

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Amanda Azevedo

Publicado em 09/06/2022 às 0:00 | Atualizado em 09/06/2022 às 1:10
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Com AFP

O comitê do Congresso dos Estados Unidos que investiga a invasão do Capitólio por apoiadores do ex-presidente Donald Trump em 6 de janeiro de 2021 realiza a primeira de oito audiências públicas na noite desta quinta-feira (9).

A bancada de sete democratas e dois republicanos busca esclarecimentos sobre as ações de Trump antes e durante o ataque à sede do Congresso, protagonizado por seus simpatizantes, que tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições.

A comissão informou que "apresentará material inédito documentando o dia 6 de janeiro, receberá depoimentos de testemunhas, visualizará audiências adicionais e fornecerá ao povo americano um resumo de suas descobertas sobre o esforço coordenado e em várias etapas para anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 e impedir a transferência de poder".

 

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Apoiadores de Trump invadiram o Capitólio em 6 de janeiro de 2021 - SAUL LOEB / AFP
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Inflados pelo discurso de Trump, apoiadores invadiram o Capitólio - AFP
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Ataque deixou cinco pessoas mortas, incluindo um policial - AFP
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Invasão ao Capitólio, sede do Parlamento dos Estados Unidos, aconteceu em 6 de janeiro de 2021 - AFP
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Invasão ao Capitólio, sede do Parlamento dos Estados Unidos, aconteceu em 6 de janeiro de 2021 - AFP FOTOS

"Vamos contar a história do que aconteceu", disse Bennie Thompson, presidente do comitê da Câmara que investiga os eventos. 

 

O comitê anunciou duas testemunhas para primeira audiência pública da investigação da invasão do Capitólio. Veja quem são: 

A policial Caroline Edwards, que foi a primeira policial ferida por apoiadores de Trump na invasão do Capitólio.

O documentarista Nick Quested, que registrou “os movimentos ao redor do Capitólio naquela manhã, os primeiros momentos de violência contra a polícia do Capitólio dos EUA e o caos que se seguiu”, de acordo com o comitê.

Espera-se que as audiências sejam um sucesso na televisão – potencialmente como as de Watergate ou as acusações de impeachment contra Donald Trump – enquanto o país revive minuto a minuto o dia em que uma multidão de apoiadores do derrotado Trump sitiou o Congresso para impedir a transferência pacífica do poder após as eleições de novembro de 2020.

Trump e seu círculo íntimo negam as alegações de irregularidades, caracterizando sua desinformação eleitoral e supostas maquinações para anular os resultados como uma tentativa de boa-fé de desvendar a corrupção generalizada.

A base leal a Trump argumenta que a investigação é uma "caça às bruxas" para distrair o país do aumento da inflação e da crise de imigração antes das eleições de novembro.

A comissão espera concluir seu trabalho antes das eleições legislativas de meio mandato de novembro. Se os democratas perderem o controle da Câmara, a comissão poderia ser dissolvida pelos republicanos.

Ao mesmo tempo, há uma vasta investigação federal em andamento para encontrar as pessoas que participaram diretamente da invasão do Capitólio.

Até o momento, existem 810 detidos, a maioria dos quais foi indiciado, segundo informações divulgadas pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Grande parte dos envolvidos, que aparentemente se limitaram a perambular pelo prédio, estão sendo processados por delitos menores, como violação da proibição de entrada ou perturbação da ordem pública. Cerca de 280 acusados se declararam culpados.

 

 

 


 

 

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