ELEIÇÕES

Após a renúncia de Boris Johnson trabalhistas britânicos pedem eleições antecipadas

Boris Johnson, já havia renunciado ao cargo de primeiro-ministro em julho, após uma série de escândalos.

Mirella Araújo
Cadastrado por
Mirella Araújo
Publicado em 11/06/2023 às 15:02
Daniel LEAL/AFP
Johnson acusou a comissão parlamentar que investiga o "Partygate", sobre as festas em Downing Street durante a pandemia da covid-19, de querer "expulsá-lo do Parlamento" - FOTO: Daniel LEAL/AFP

AFP

O líder da oposição trabalhista no Reino Unido, Keir Starmer, reivindicou, neste domingo (11), eleições gerais antecipadas, após a renúncia do ex-primeiro-ministro Boris Johnson à sua cadeira no Parlamento, que acentuou as divisões no Partido Conservador.

"Essa farça tem que acabar. Os cidadãos já tiveram o suficiente" de governo conservador, afirmou Starmer no Twitter.

Rishi Sunak, chefe de governo que assumiu em outubro, "tem que convocar eleições e deixar que a população se expresse sobre esses 13 anos de fracasso dos conservadores", acrescentou o líder da oposição.

O Partido Liberal-Democrata também pediu eleições antecipadas. "Chegou a hora de os cidadãos terem a oportunidade de se pronunciar sobre este governo conservador caótico", disse Daisy Cooper, número dois do partido.

RENÚNCIA

O ex-primeiro-ministro Boris Johnson, renunciou ao cargo em julho após uma série de escândalos. Nesta sexta (9), ele anunciou que  também renunciaria ao seu cargo como deputado. Outros dois legisladores, próximos colaboradores de Johnson, também renunciaram.

Johnson acusou a comissão parlamentar que investiga o "Partygate", sobre as festas em Downing Street durante a pandemia da covid-19, de querer "expulsá-lo do Parlamento".

Em um longo comunicado, o ex-líder britânico afirmou que a comissão havia produzido um relatório "repleto de declarações imprecisas e preconceituosas".

Sua renúncia, juntamente com a de seus aliados conservadores Nadine Dorries e Nigel Adams, resultará em eleições parciais em três circunscrições, o que pode colocar em risco a maioria conservadora.

Sobre um possível retorno à política de Johnson, que está prestes a completar 59 anos, o ultraconservador Jacob Rees-Mogg, um colaborador próximo, afirmou no Mail on Sunday que ele poderia "facilmente voltar ao Parlamento nas próximas eleições".

 


Edição do Jornal

img-1 img-2

Confira a Edição completa do Jornal de hoje em apenas um clique

Últimas notícias