Prighozin, líder do Grupo Wagner, pode ter morrido em queda de avião, diz imprensa russa
Chefe mercenário Yevgeny Prigozhin, do Grupo Wagner, estava na lista de passageiros de jato executivo que viajava de Moscou para São Petersburgo, de acordo com agência reguladora da aviação civil russa
Um jato executivo que viajava de Moscou para São Petersburgo caiu nesta quarta-feira (23), matando todas as 10 pessoas a bordo, disseram os serviços de emergência russos. O chefe mercenário Yevgeny Prigozhin, do Grupo Wagner, estava na lista de passageiros, mas ainda não está claro se ele estava a bordo.
A agência de notícias russa, citando autoridades de emergência, informou que o avião transportava três pilotos e sete passageiros. Não está claro se Prigozhin estava entre eles, embora a agência reguladora da aviação civil russa, Rosaviatsia, tenha afirmado que ele estava na lista de passageiros.
O avião viarjava de Moscou para São Petersburgo e caiu na região de Tve, mais de 100 quilômetros (60 milhas) ao norte da capital As autoridades estão investigando a causa do acidente.
Dados de trilhas de voo vistos pela Associated Press mostram que um jato particular registrado em nome de Wagner e usado anteriormente por Prigozhin decolou de Moscou na noite de quarta-feira e perdeu o sinal logo depois. O sinal foi perdido em uma área rural onde não há pistas onde o jato pudesse pousar.
Prigozhin organizou revolta contra Putin
Prigozhin, cuja milícia privada Wagner ajudou as forças russas na Ucrânia, organizou uma breve revolta contra a liderança russa em Junho. O Kremlin disse que ele seria exilado na Belarus e que os seus combatentes iriam retirar-se, segui-lo até lá ou juntar-se às forças russas.
Pouco depois, os combatentes de Wagner montaram acampamento na Belarus, mas o avião de Prigozhin, segundo relatos da imprensa, voava entre a Rússia e a Belarus.
Esta semana, Prigozhin publicou online o seu primeiro vídeo de recrutamento desde o motim, dizendo que Wagner está a realizar missões de busca e reconhecimento e a "tornar a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre".