GUERRA

GUERRA: milhares de pessoas vão às ruas em Londres a favor do povo palestino

Concentrações semelhantes aconteceram em Manchester (norte da Inglaterra), Edimburgo e Glasgow (Escócia), além de outras cidades britânicas.A marcha começou na Regent Street, em frente à sede da BBC, com inúmeras bandeiras palestinas e faixas com os slogans "Liberdade para a Palestina", ou "Parem o massacre em Gaza"

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Roberta Soares

Publicado em 15/10/2023 às 10:39
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Da AFP

Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (14) em Londres e em outras cidades do Reino Unido, sob forte vigilância policial, em apoio aos palestinos, uma semana depois do sangrento ataque lançado em Israel pelo movimento islâmico Hamas.

Diferentemente das proibições impostas na França e na Alemanha, a marcha em Londres foi autorizada, mas a polícia advertiu que iria prender qualquer pessoa que demonstrasse apoio ao Hamas. Mais de 1.000 agentes foram mobilizados.

Concentrações semelhantes aconteceram em Manchester (norte da Inglaterra), Edimburgo e Glasgow (Escócia), além de outras cidades britânicas.A marcha começou na Regent Street, em frente à sede da BBC, com inúmeras bandeiras palestinas e faixas com os slogans "Liberdade para a Palestina", ou "Parem o massacre em Gaza".

PEDIDO DE SANÇÕES CONTRA ISRAEL

FABRICE COFFRINI/AFP
Menino segura um cartaz que diz "salvem as crianças de Gaza", durante uma manifestação em apoio aos palestinos em Genebra, neste sábado (14) - FABRICE COFFRINI/AFP

A multidão também exigia sanções contra Israel.O Serviço de Polícia Metropolitana de Londres informou na tarde deste sábado que a manifestação ocorreu "sem problemas". No entanto, sete prisões foram registradas, além de oito capturas durante "pequenos focos de desordem e criminalidade inaceitáveis" em Trafalgar Square.

Nove agentes ficaram levemente feridos.Esta manifestação aconteceu no oitavo dia desde a guerra, que já deixou milhares de mortos, enquanto Israel instava os palestinos a abandonarem o norte da Faixa de Gaza antes de uma ofensiva militar. "Obviamente, fiquei muito surpreso com o que o Hamas fez no sábado passado, mas continuo achando que a Palestina merece a liberdade", afirmou Jill Goodall, uma professora aposentada de 76 anos entrevistada pela AFP.

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