Macri, Vargas Llosa e oito ex-presidentes latino-americanos manifestam apoio a Milei
A chapa La Libertad Avanza compartilhou nas redes sociais um comunicado agradecendo o apoio recebido
Nove ex-presidentes de países da América Latina e o escritor Mario Vargas Llosa assinaram um manifesto em apoio ao candidato presidencial argentino Javier Milei.
A chapa La Libertad Avanza, liderada pelo candidato libertário, que disputa a presidência com peronista Sergio Massa, atual ministro da Economia, compartilhou nas redes sociais um comunicado agradecendo o apoio recebido.
Os ex-líderes Mauricio Macri, Iván Duque, Mariano Rajoy, Jorge Quiroga, Sebastián Piñera, Andrés Pastrana, Luis Fortuño, além dos mexicanos Felipe Calderón e Vicente Fox, assinaram o comunicado em apoio ao libertário.
Apoiadores dizem que Massa representa fracasso
No texto, os signatários afirmaram que o candidato governista Sergio Massa representa a continuidade de um modelo econômico "fracassado" que jogou o país "em permanente estagnação durante décadas".
"O projeto de Massa nada mais é do que o projeto original de Néstor e Cristina Kirchner: alcançar a hegemonia política à custa do orçamento e da punição da oposição", dizem no comunicado.
"Diante desta ameaça, apresenta-se a opção de Javier Milei, um candidato novo na política, com quem sem dúvida temos muitas divergências, mas que acredita nas ideias de liberdade e tem uma visão muito acertada do diagnóstico a respeito dos problemas econômicos do país."
Campanha no segundo turno baseada no medo
Toda esta segunda fase das campanhas tem sido baseada no medo: a de Massa, o temor do que representa uma novidade política com ideias explosivas como o libertário. Já Javier Milei tem explorado o medo do desastre econômico e social que representa a continuidade do peronismo na figura de Sergio Massa, ministro da Economia.
O destaque do segundo turno tem sido as peças publicitárias produzidas por marqueteiros brasileiros ligados ao PT, que associam uma vitória de Milei a armas e fim de direitos.
Massa aposta no medo de que Milei seja a anarquia completa e instabilidade, já Milei aposta no medo de que a Argentina continue no mesmo caminho que a colocou em uma crise econômica infinita e uma possível futura crise de segurança.