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França pede trégua 'imediata e duradoura' em Gaza

A suspensão das hostilidades poderia abrir caminho para um cessar-fogo permanente e, com iso, obter a libertação de todos os reféns e levar ajuda humanitária ao povo de Gaza

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AFP

Publicado em 17/12/2023 às 9:46
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A ministra francesa das Relações Internacionais, Catherine Colonna, pediu uma trégua "imediata e duradoura" na Faixa de Gaza, depois de se reunir com seu homólogo israelense, Eli Cohen, em Tel Aviv neste domingo (17).

Colonna fez esta viagem no momento em que a guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas continua a piorar. Um bombardeio israelense na cidade de Deir al Balah deixou pelo menos 12 mortos hoje.

A França está muito preocupada com a situação em Gaza e pede "uma nova trégua humanitária imediata e duradoura", declarou a ministra, após seu encontro com o chanceler Cohen.

CESSAR-FOGO

A suspensão das hostilidades poderia abrir caminho para um cessar-fogo permanente e, com iso, obter a libertação de todos os reféns e levar ajuda humanitária ao povo de Gaza."Muitos civis estão morrendo", acrescentou Colonna.

A chefe da diplomacia francesa também viajará para a Cisjordânia ocupada para se reunir com seu homólogo da Autoridade Palestina, Riyad al Maliki.

Colonna também abordará com Israel a questão da violência dos colonos israelenses contra os palestinos da Cisjordânia.

A comunidade internacional teme que a guerra entre Israel e o Hamas se espalhe na região, especialmente no Líbano, onde o movimento Hezbollah apoia o Hamas. Nesse sentido, o ministro israelense destacou, neste domingo, que a França pode desempenhar um "papel positivo e significativo" para evitar uma guerra no Líbano.

ATAQUE 

O ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro em solo israelense causou 1.140 mortes, segundo os últimos números das autoridades israelenses. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e, desde então, bombardeia o território palestiniano sem cessar. Cerca de 18.800 pessoas, 70% delas mulheres e menores, morreram, segundo o Hamas.

 

 

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