ORIENTE MÉDIO

Presidente de Israel fala em 135 reféns israelenses ainda em Gaza e que vidas estão sob ameaça

O presidente de Israel afirmou que o grupo extremista tem se recusado a assinar acordos para a libertação dos reféns

Imagem do autor
Cadastrado por

Estadão Conteúdo

Publicado em 14/04/2024 às 18:01 | Atualizado em 14/04/2024 às 18:04
Notícia

O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse neste domingo, 14. que o país aumentou a ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza, que é território de uma guerra entre o país e o grupo extremista Hamas. Segundo ele, porém, o Hamas tem recusado propostas de acordo para libertar reféns israelenses, que estão sob poder do grupo desde outubro do ano passado.

"Nós aumentamos a ajuda humanitária em Gaza de forma dramática", afirmou ele em entrevista à emissora norte-americana CNN. "No entanto, temos de lembrar que há ainda 135 reféns israelenses em Gaza. Suas vidas estão sob ameaça."

O Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro do ano passado, matando mais de mil israelenses, grande parte deles civis. O grupo capturou ainda centenas de pessoas, que vêm sendo mantidas como reféns.

O presidente de Israel afirmou que o grupo extremista tem se recusado a assinar acordos para a libertação dos reféns, intermediados por agentes internacionais, como os Estados Unidos, em busca de um cessar-fogo para a guerra que se arrasta desde então. "O Hamas se recusou pela quinta vez a assinar proposta, é o Hamas quem se recusa a libertar reféns."

'Império do mal'

Herzog disse ainda que Israel foi atacado por um "império do mal". Ele destacou ainda que o Hamas tem realizado um massacre na região.

O chefe do Executivo de Israel defendeu a aliança com os Estados Unidos e afirmou que a união entre os países serve aos interesses de ambos e ao mundo livre.

"Somos a única democracia na região", disse ele, acrescentando que o país está fazendo o possível para normalizar as tensões no Oriente Médio. "Eu respeito imensamente os Estados Unidos, mas todos que enxergam e analisam o conflito e devem entender que estamos sendo atacados por um império do mal. Nossos cidadãos foram estraçalhados e queimados de forma inédita. Foi um massacre", afirmou Herzog, referindo-se à ofensiva realizada pelo Hamas que culminou no início da guerra e a todos os desdobramentos.

 

Tags

Autor