Otan e UE celebram aprovação de pacote para Ucrânia nos EUA
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a aprovação do pacote salvará milhares de vidas
Líderes da Otan e de várias instituições da União Europeia celebraram neste sábado a aprovação pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos de um um pacote de ajuda militar de US$ 61 bilhões para a Ucrânia enfrentar a invasão russa.
Aprovado com o apoio de republicanos e democratas, o projeto é resultado de meses de negociações acirradas, da pressão dos aliados dos Estados Unidos e de repetidos pedidos de ajuda feitos pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O líder ucraniano disse que a aprovação do pacote salvará milhares de vidas. Em mensagem publicada em suas redes sociais, agradeceu a votação e disse esperar que o Senado aprove o texto, para que o presidente Joe Biden possa promulgá-lo.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, elogiou no X a aprovação do pacote. "Celebro que a Câmara dos Representantes tenha aprovado um novo e importante pacote de ajuda para a Ucrânia. Isso nos deixa mais seguros na Europa e na América do Norte."
"Esse aumento importante da ajuda vai complementar as dezenas de bilhões de dólares de auxílio que os aliados europeus proporcionam à Ucrânia", acrescentou o secretário.
Stoltenberg referia-se ao acordo fechado ontem pelos ministros da Defesa da aliança do Atlântico para fornecer mais apoio militar à Ucrânia, inclusive para a sua defesa aérea.
Os Estados Unidos têm sido o principal apoiador militar da Ucrânia, mas o Congresso está há quase um ano e meio sem aprovar um financiamento em larga escala para o país aliado.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também saudaram a aprovação da ajuda.
"A Ucrânia merece todo o apoio possível contra a Rússia. Pedimos agora ao Senado americano que o vote o quanto antes, pois há vidas em jogo. Os aliados transatlânticos estão unidos em apoio à liberdade e à democracia", publicou Ursula no X.
A votação envia “uma mensagem clara ao Kremlin: aqueles que acreditam na liberdade e na Carta da ONU seguirão apoiando a Ucrânia e o seu povo”, publicou Charles Michel.