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'Vamos fazer história' no México, diz candidata governista em fechamento de campanha

Nas eleições presidenciais, que ocorrem no próximo domingo (2/6), Claudia Sheinbaum espera ser a primeira mulher a chefiar o país

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AFP

Publicado em 29/05/2024 às 22:50
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A candidata governista à presidência do México, a esquerdista Claudia Sheinbaum, garantiu que vai fazer "história" no próximo domingo, quando o seu favoritismo para ser a primeira mulher a chefiar o país for confirmado nas urnas.

"Neste 2 de junho, mais uma vez, vamos fazer história", disse nesta quarta-feira (29) a ex-prefeita da Cidade do México em um discurso de fechamento de campanha no Zócalo, a principal praça pública do país.

Diante de milhares de simpatizantes, a cientista de 61 anos mostrou-se segura de que conseguirá a vitória sobre sua concorrente de centro-direita Xóchitl Gálvez, senadora e empresária de origem indígena, também de 61 anos.

"Que vamos vencer, vamos vencer", afirmou Sheinbaum, que tem 17 pontos de vantagem sobre Gálvez para ser a sucessora do popular mandatário Andrés Manuel López Obrador, segundo uma média de pesquisas realizadas pelo instituto Oraculus.

O outro candidato em disputa é o ex-deputado de centro Jorge Álvarez Máynez, terceiro nas pesquisas de intenção de voto.

"Pela primeira vez em 200 anos da República, chegaremos nós mulheres à mais alta distinção que o nosso povo pode nos dar, a presidência do México", destacou a dirigente, que aplaudiu López Obrador em diversas ocasiões.

Sheinbaum reiterou que dará continuidade aos programas sociais nos quais o presidente baseia sua popularidade, de 66%, de acordo com o Oraculus.

"Dedicaremos o orçamento público para garantir todos os programas sociais", disse, ao destacar que o seu será um "governo austero" que "manterá disciplina fiscal".

Também insistiu em que continuará com a polêmica política de López Obrador de combater a violência do tráfico de drogas desde a sua raiz, que, segundo o atual presidente, são a pobreza e a marginalidade.

"Não se trata de linha-dura, de guerras e autoritarismos, mas de justiça", além de "impunidade zero", sustentou.

Cerca de 100 milhões de mexicanos - de uma população de 129 milhões - estão aptos a votar neste pleito de turno único, que é vencido por maioria simples. No México não há reeleição.

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