Autoridades de todo o mundo se manifestam após tentativa de atentado contra Trump
O presidente Lula condenou 'veementemente' o ataque a Trump. "O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado", disse
Autoridades de todo o mundo se pronunciaram nas redes sociais após a interrupção de um comício de Donald Trump, na Pensilvânia, nos EUA, por sons de tiros, neste sábado (13). O ex-presidente foi retirado às pressas com um ferimento na orelha, mas passa bem, segundo o serviço de segurança.
CONDENAÇÃO POR PARTE DE LULA
O presidente Lula condenou 'veementemente' o ataque a Trump. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”disse o presidente brasileiro em eu perfil no X (antigo Twitter).
O Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota na qual diz que o governo brasileiro "condena o atentado ocorrido. "Ao manifestar veemente repúdio ao atentado e desejo de pronta recuperação do ex-presidente, o Brasil reafirma ser inaceitável qualquer forma de violência política em sociedades democráticas e acompanha com atenção o pleno esclarecimento dos fatos".
Jair Bolsonaro também se pronunciou: "Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse".
LÍDERES DA AMÉRICA DO SUL
O argentino Javier Milei expressou "enérgico repúdio" ao que classificou como tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump. "A bala que lhe atingiu a cabeça não é apenas um ataque à democracia, mas a todos que defendemos o mundo livre", afirmou em nota.
"A República Argentina reafirma o seu compromisso inabalável com a defesa da liberdade, da democracia e dos valores ocidentais, e apela à comunidade internacional para que condene veementemente este ataque e se junte à luta contra os inimigos da liberdade", conclui.
Na Venezuela, tanto o ditador Nicolas Maduro como María Corina Machado, a líder opositora impedida de disputar as eleições de 28 de julho, condenaram o ataque.
ISRAEL E OEA
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou que ele e a esposa ficaram "chocados com o aparente ataque ao presidente Trump" e que rezam "por sua segurança e rápida recuperação".
O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, disse nas redes sociais que "violência direcionada a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável". O senador americano Bernie Sanders escreveu: "Desejo a Donald Trump, e a qualquer outra pessoa que possa ter sido ferida, uma rápida recuperação".
Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), também se pronunciou sobre o caso: “Condenamos nos termos mais veementes o ataque de hoje ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump. A violência não tem absolutamente nenhum lugar nas eleições, na política ou nas nossas sociedades”.