Do papa a Nicolás Maduras, líderes aliados e rivais condenam tentativa de assassinato de Trump
O ex-presidente foi ferido na orelha, uma pessoa que acompanhava o comício morreu. O atirador, que estava fora da área do comício, foi morto
Líderes mundiais condenaram e expressaram consternação pela tentativa de assassinato do ex-presidente americano e candidato republicano Donald Trump, em um tiroteio durante um comício no sábado no estado da Pensilvânia.
O ex-presidente foi ferido na orelha, uma pessoa que acompanhava o comício morreu e duas estão em condição crítica. O atirador, que estava fora da área do comício, foi morto pelo serviço secreto.
Américas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o atentado "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou "inequivocamente o ato de violência política", afirmou o seu porta-voz Stephane Dujarric.
O presidente da Argentina, Javier Milei, culpou a "esquerda internacional" após a tentativa de assassinato.
"Com medo de perder nas urnas, eles recorrem ao terrorismo para impor sua agenda retrógrada e autoritária", disse o presidente populista.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, também condenou "o que aconteceu ao ex-presidente Donald Trump". "A violência é irracional e desumana".
Na fronteira norte dos Estados Unidos, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse estar "enojado" com os tiros contra o ex-presidente Trump e afirmou que "a violência política nunca é aceitável".
O governo da Costa Rica condenou o ataque e disse que estava acompanhando as atualizações sobre "este ato inaceitável".
"Como líder em democracia e paz, rejeitamos todas as formas de violência", disse a Presidência.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, expressou sua "condenação incondicional" ao atentado.
"A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece nossa convivência. Todos devemos rejeitá-la", disse Boric.
Na Bolívia, o presidente Luis Arce disse que "apesar de nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência, venha de onde vier, deve ser sempre rejeitada por todos."
O governo da Colômbia também condenou o ataque: “Como país que sofreu com a violência, reafirmamos que esta não tem nenhum espaço no debate político e eleitoral".
"Temos sido adversários, mas desejo ao presidente Trump saúde e vida longa, e repudio esse atentado", declarou o presidente Nicolás Maduro durante um comício eleitoral na Venezuela.
No Equador, que em agosto de 2023 sofreu o assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, o governo condenou "todas as formas de violência política"e destacou que o magnicídio do ano passado "demonstrou os profundos danos que o extremismo político inflige aos processos eleitorais".
No Uruguai, o presidente Luis Lacalle Pou (centro-direita) expressou o "repúdio a todo tipo de violência" e "solidariedade ao ex-presidente Donald Trump e ao povo dos Estados Unidos".
Na América Central, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, criticou o ataque e alertou que "quando a violência entra na arena política, perturba os processos (eleitorais) e ameaça as liberdades que a democracia garante".
Europa
A presidente da Comissão Europeia, o Executivo da União Europeia, disse estar "profundamente chocada com o tiroteio". “Desejo a Donald Trump uma recuperação rápida", declarou Ursula von der Leyen.
A Rússia condenou "qualquer manifestação de violência no âmbito da luta política", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao mesmo tempo que denunciou "várias tentativas de eliminar o candidato Trump do cenário político".
O primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, disse que estava "horrorizado com as cenas chocantes" no comício. "A violência política de qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades", disse o premiê.
Na França, o presidente Emmanuel Macron enviou "desejos de uma rápida recuperação" a Trump. "É uma tragédia para as nossas democracias".
O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, chamou a tentativa de assassinato de "desprezível" e disse que a violência política é uma ameaça à democracia.
Referindo-se a "essas horas sombrias", o líder nacionalista da Hungria, Victor Orban, ofereceu seus "pensamentos e orações" a Trump.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que estava "acompanhando com apreensão" as atualizações da Pensilvânia, onde ocorreu o comício, e desejou a Trump uma rápida recuperação.
Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez expressou a sua "veemente condenação" e afirmou que "a violência e o ódio não têm espaço em uma democracia".
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, desejou a Trump uma "rápida recuperação". "Esta violência não tem justificativa e não tem espaço em nenhum lugar do mundo", disse.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, expressou confiança de que "a investigação sobre o ataque acontecerá de forma eficaz e que os perpetradores e seus instigadores serão levados à justiça o mais rápido possível, para não ofuscar as eleições nos Estados Unidos e a estabilidade global".
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que estava "chocado" e destacou que "os aliados estão unidos para defender a nossa liberdade e os nossos valores".
Vaticano
O Vaticano denunciou neste domingo a tentativa de assassinato de Trump. "A Santa Sé expressa a sua preocupação após o episódio de violência da noite passada que fere as pessoas e a democracia, causando sofrimento e morte", afirma um comunicado.
Ásia-Pacífico
O presidente da China, Xi Jinping, expressou sua "compaixão e simpatia" por Trump, afirma um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou estar "profundamente preocupado" pelo atentado contra Trump.
"Eu condeno veementemente o incidente. A violência não tem lugar em democracias. Eu desejo a ele uma recuperação rápida", acrescentou.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, se manifestou contra ataques políticos, dizendo que "devemos nos manter firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia."
O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu suas "sinceras condolências" às vítimas do ataque.
"A violência política de todo tipo nunca é aceitável em nossas democracias", disse.
Anthony Albanese, da Austrália, descreveu o tiroteio como "preocupante e perturbador", expressando seu alívio pelo fato de Trump estar seguro.
"Não há lugar para a violência no processo democrático", disse o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Luxon, ecoou essas opiniões, escrevendo "nenhum país deve enfrentar tal violência política."
Oriente Médio
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ele e sua esposa Sara "ficaram chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump".
"Rezamos pela sua segurança e rápida recuperação", disse Netanyahu.
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, espera que a "campanha eleitoral continue em uma atmosfera pacífica e saudável, livre de manifestações de terrorismo, violência ou ódio".