Netanyahu afirma que Hezbollah 'pagará um alto preço' após lançamento de foguetes

Ataque com foguetes do grupo radical nas Colinas de Golã, um território anexado por Israel, deixou ao menos 11 pessoas mortas neste sábado

Publicado em 27/07/2024 às 19:44

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (27) que o movimento islamista libanês Hezbollah pagará "um alto preço" após o bombardeio com foguetes que resultou na morte de 11 pessoas nas Colinas de Golã, um território anexado por Israel.

Netanyahu se reuniu com líderes da comunidade local e disse que Israel não deixará "este ataque mortal sem resposta" e que o Hezbollah, que nega sua responsabilidade, "pagará um alto preço, um preço que nunca pagou antes", segundo um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro.

Chefe da diplomacia da UE condena 'banho de sangue'

O alto representante da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou neste sábado (27) o "banho de sangue" após a morte de 11 pessoas em um campo de futebol nas Colinas de Golã anexadas por Israel, vítimas de um foguete lançado do Líbano, e pediu uma investigação independente.

"Imagens comoventes do campo de futebol na cidade de Majdal Shams. Condeno veementemente este banho de sangue", disse Borrell.

"É necessária uma investigação internacional independente sobre este incidente inaceitável. Instamos todas as partes a mostrarem a maior prudência e a evitarem uma nova escalada", declarou Borrell em um comunicado.

Bombardeio contra escola em Gaza deixa 30 mortos

Um bombardeio israelense contra uma escola deixou pelo menos 30 mortos neste sábado (27) no centro de Gaza, e uma operação em Khan Yunis, no sul, matou 170 palestinos desde segunda-feira, informaram fontes no território palestino após nove meses de guerra.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu destruir o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, após o ataque do movimento islamista palestino contra o sul de Israel em 7 de outubro, que provocou o início do conflito.

Netanyahu acaba de concluir uma visita de uma semana aos Estados Unidos, onde se reuniu, entre outros, com o ex-presidente Donald Trump, que fez um alerta sobre a possibilidade de "grandes guerras no Oriente Médio e talvez uma Terceira Guerra Mundial" caso ele não vença a eleição presidencial de novembro.

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