Musk doou US$ 75 milhões para a campanha de Trump nos EUA

No início de outubro, Elon Musk participou de comício de Trump na Pensilvânia e afirmou que o candidato é o único que "preserva a democracia" nos EUA

Publicado em 16/10/2024 às 11:10

O bilionário Elon Musk doou 75 milhões de dólares (cerca de 422 milhões de reais na cotação atual) à campanha presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos nos últimos meses, segundo números oficiais que confirmam que o empresário aposta tudo ou nada no ex-presidente republicano.

O proprietário da Tesla, SpaceX e X forneceu 15 milhões de dólares em julho, 30 milhões em agosto e outros 30 milhões em setembro ao grupo "America PAC", sua organização política de apoio a Trump, segundo dados da Comissão Eleitoral Americana (FEC) publicados na terça-feira.

Em um comício de campanha do ex-presidente no início de outubro, Musk subiu ao palco e declarou-se disposto a assumir um cargo no governo se Trump for eleito.

O magnata anunciou na noite de terça-feira no X que fará campanha no estado-chave da Pensilvânia nos próximos dias.

De acordo com o The Washington Post, a organização "America PAC" percorre os estados-chave com visitas de porta em porta em vez de anúncios para persuadir os eleitores a votarem em Trump e não na democrata Kamala Harris.

Em seu site, "America PAC" oferece aos que se juntam ao trabalho "a partir de 30 dólares a hora (cerca de 170 reais), mais bônus de desempenho".

Também promete pagar 47 dólares (264 reais) a quem conseguir que um eleitor de um estado-pêndulo (swing state) assine uma petição a favor da liberdade de expressão e do porte de armas de fogo.

"Dinheiro fácil", escreveu Musk na rede X.

No final de setembro, o seu fundo político tinha 40 milhões de dólares (225 milhões de reais) disponíveis, segundo dados da FEC.

O empresário reproduz frequentemente a retórica agressiva de Trump, inclusive o seu discurso de que os migrantes ameaçam a democracia americana.

Mais de cinco milhões de americanos já votaram antecipadamente nas eleições de 5 de novembro, que as pesquisas preveem que serão muito acirradas entre Trump e Kamala.

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