ARTIGO

O Midas

"O 24 de junho no calendário nordestino é, para muitos, e entre eles me incluo, dia de festejar não somente São João, com toda a sua forte influência cultural a nos identificar nacionalmente, como também o exemplo de perseverança, trabalho, ética e desassombro deste sergipano de alma pernambucana que é o Dr. João Carlos Paes Mendonça"

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Gustavo Henrique de Brito Alves Freire

Publicado em 24/06/2021 às 15:30 | Atualizado em 24/06/2021 às 15:32
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“Mas você tem que planejar e ter uma equipe boa para trabalhar e desenvolver com sua maturidade, conhecimento e poder de decisão. Ajudar as pessoas a se desenvolverem” (entrevista em 28/12/2017 ao comunicador Geraldo Freire).

O 24 de junho no calendário nordestino é, para muitos, e entre eles me incluo, dia de festejar não somente São João, com toda a sua forte influência cultural a nos identificar nacionalmente, como também o exemplo de perseverança, trabalho, ética e desassombro deste sergipano de alma pernambucana que é o Dr. João Carlos Paes Mendonça.

Da Serra do Machado, no seu Estado Natal de Sergipe, até as primeiras unidades do Supermercado Bompreço em Pernambuco, à aquisição do Jornal do Commercio, que soube transformar em vértice de um portentoso império das comunicações, tudo também por esses lados pernambucanos, à construção de múltiplos shopping centers em diversas praças, Dr. João Carlos, ou JCPM, que até como sigla é uma marca inconfundível, sempre soube para onde queria ir. Seu exemplo de otimismo no potencial de sua gente é não menos do que admirável.

Este não é, inobstante, um texto narrativo de uma caminhada longa, ainda que recompensadora, mas apenas um depoimento de um admirador, com sinceridade e a torcida para que o exemplo referencial se multiplique. Portanto, não me alongarei a contar sobre a infância do Dr. João Carlos até seu início no mundo dos negócios, passando desde longa data pelo casamento com sua Dôra, à filha Jaci aos netos, para não me afastar do objetivo dessas linhas, que não é o de ensaiar ser um biógrafo.

Charles Dickens afirmou certa feita: “Somos nós que forjamos as correntes que usamos em nossas vidas”. Figuras da dimensão do Dr. João Carlos não se conformam com as correntes, mas lutam diariamente para parti-las e libertarem-se, conquistando seu lugar ao sol. Que nós brasileiros que tendemos a esperar tanto dos governantes e da classe política, nos miremos em histórias como a do personagem-título desta crônica, e nos tornemos Midas do próprio destino, pois o futuro não está escrito, somos nós os seus tecelões.

Gustavo Henrique de Brito Alves Freire, advogado

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