ARTIGO

E se 2022 fosse diferente?

PRISCILA LAPA Sandro Prado
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PRISCILA LAPA
Sandro Prado
Publicado em 03/01/2022 às 6:00
Day Santos/JC Imagem
Queima de Fogos em Boa Viagem, Zona Sul do Recife - FOTO: Day Santos/JC Imagem
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Gerir de forma eficiente e eficaz os recursos públicos é um grande desafio que está longe de ser alcançado no Brasil. Parte significativa dos problemas sociais seriam resolvidos se alcançássemos este objetivo. E se acordássemos em 2022, em um novo Brasil, com Gestão Pública de excelência?

E se o princípio da capacidade contributiva na arrecadação dos tributos fosse alcançado e os cidadãos e empresas que possuam mais recursos contribuíssem de forma proporcional e equitativa à sua renda, patrimônio e consumo para que garantíssemos justiça tributária?

E se a sonegação fiscal fosse erradicada e os recursos públicos arrecadados não fossem mais desviados por pessoas inescrupulosas, que aproveitam da sua condição privilegiada enquanto servidor público, para roubar o dinheiro público e fazer a corrupção prevalecer?

E se os recursos fossem administrados e distribuídos de forma correta e fossem garantidos serviços públicos de transporte, educação, segurança pública, saúde, comunicação com qualidade e preços justos e/ou de forma gratuita para todos os brasileiros?

E se reduzíssemos de forma sensível a desigualdade social através de políticas públicas que priorizassem a erradicação da fome, da pobreza, a preparação do cidadão para o mercado de trabalho e o pleno emprego?

E se as políticas macroeconômicas focassem na redução da desigualdade entre as regiões e entre as pessoas, no fomento do empreendedorismo e privilegiassem o bem estar da sociedade e não os grandes investidores e o mercado financeiro?

E se fossem garantidos espaços de poder e representação a todos os grupos de forma proporcional e igualitária como aos negros, mulheres, indígenas e jovens e todos pudessem participar na gestão e direcionamento dos gastos públicos?

Que maravilhoso seria se realmente acordássemos em 2022 em um novo Brasil!

Priscila Lapa, cientista política.

Sandro Prado, economista.

 *Os artigos são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião do JC

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