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A cartografia de um novo ciclo

"O ano de 2022, sem exageros, dirá como nenhum outro na era moderna o que será do Brasil para o futuro e que modelo de sociedade a maioria deseja de verdade. É incomensurável o papel da OAB como instrumento de navegação dessa travessia". Leia a opinião de Gustavo Henrique de Brito Alves Freire

Gustavo Henrique de Brito Alves Freire
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Gustavo Henrique de Brito Alves Freire
Publicado em 22/01/2022 às 0:00 | Atualizado em 22/01/2022 às 8:24
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Maior sede fora do Recife fica em Caruaru - FOTO: Divulgação
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"Um chefe tem o título. Um líder tem as pessoas" (Simon Sinek).

Chefiar e liderar não são, absolutamente, verbetes sinônimos. Antes, eles são imbuídos de etimologias distintas entre si. A experiência humana ensina isso ao bom observador todos os dias.

Nessa lógica, a cada três anos, dá-se um processo de oxigenação e com ele a eleição de uma nova mesa diretora que assumirá os destinos da mais emblemática entidade de classe do País, que é a OAB.

Junto, aporta um novo Conselho, escolhido por cada Seccional pelo voto direto, perfazendo bancadas tripartites por Estado, nos moldes do que se sucede com o Senado, aonde, pela Constituição, está representada a federação de modo igualitário.

É até redundante dizer da importância de que os colegas conheçam o (muito) que faz a Ordem, sua história, suas lutas e que dela participem, enxergando-a como muito acima de um cartório registral. Isso inclui saber o que pensa quem a postula comandar.

Pois a mim pelo menos conforta constatar que o próximo batonier dos mais de 1.300.000 advogados brasileiros é alguém cuja experiência de gestão e capacidade de diálogo, de trabalho e de articulação o precedem. Beto Simonetti, enquanto Secretário-Geral da gestão Felipe Santa Cruz, coordenou o Exame de Ordem e as dezenas de Comissões do Conselho Federal. Foi testado na adversidade e aprovado. Conhece nas entranhas as agruras da profissão, sem perder de vista os monumentais desafios que a Ordem tem diante de si para além da agenda estritamente corporativa.

O ano de 2022, sem exageros, dirá como nenhum outro na era moderna o que será do Brasil para o futuro e que modelo de sociedade a maioria deseja de verdade. É incomensurável o papel da OAB como instrumento de navegação dessa travessia.

Por tudo o que o futuro Presidente Simonetti tem feito em sua já longa caminhada, e pelo aprendizado que acumulou, não tenho dúvidas de que a cartografia deste novo ciclo desenha um triênio de imperdíveis debates, que resultarão em avanços duradouros em benefício do conjunto da cidadania. Boa sorte, Presidente. Conte comigo.

Gustavo Henrique de Brito Alves Freire, advogado

 

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