OPINIÃO

Aos 90 anos, a OAB-PE é é símbolo da resistência que permanece jovial

Cada vez mais inclusiva, paritária, representativa, a OAB/PE que conheço tem sido capaz de oxigenar-se e não estagnar; tem abraçado as mais plurais agendas coerentes ao que demarca o artigo 44, do Estatuto que governa todo o Sistema; tem atuado seja no plano institucional, quanto na esfera republicana

Gustavo Henrique de Brito Alves Freire
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Gustavo Henrique de Brito Alves Freire
Publicado em 23/02/2022 às 0:00 | Atualizado em 23/02/2022 às 7:28
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OAB-PE - FOTO: DIVULGAÇÃO
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Longe da pretensão a um registro prospectivo, este é um texto-homenagem guiado pela bússola da emoção.

É o testemunho da importância de uma entidade que não faz parte da máquina pública, pois pertencente à sociedade. É um depoimento dado para muito além dos que da referida corporação hoje fazem parte.

Em fevereiro de 2022, a Seccional de Pernambuco da Ordem dos Advogados do Brasil atinge a admirável marca dos seus 90 anos. É o jequitibá da cidadania. Símbolo de resistência que persiste jovial. Tribuna livre, apartidária, voz firme em defesa da classe em si, e, ao mesmo tempo, do Estado Democrático.

Tenho podido acompanhar parte desse caminho e de estudar a fundo a parte outra que, por motivos evidentes, não vivenciei. A história ensina a partir do exemplo. E de exemplos edificantes a OAB/PE está muito bem servida, daí por que reunindo todas as condições para ser o farol que é para a sociedade, notadamente, nas horas críticas.

Cada vez mais inclusiva, paritária, representativa, a OAB/PE que conheço tem sido capaz de oxigenar-se e não estagnar; tem abraçado as mais plurais agendas coerentes ao que demarca o artigo 44, do Estatuto que governa todo o Sistema; tem atuado seja no plano institucional, quanto na esfera republicana. Ambas as facetas são a fórmula que lhe confere identidade.

Nos mais palpitantes debates que movimentam a cena jurídica do País, a Seccional de Pernambuco se faz ouvir. Seu voluntariado é a somatória de extremas competência e abnegação, sem desandar a receita. Das suas Comissões ao seu Conselho ao seu Tribunal de Ética à sua Escola Superior à sua Caixa de Assistência às suas Subseções, a OAB/PE que sinto de perto e em cuja edificação tenho podido assentar poucos, mas resilientes tijolos, é um motor movido a combustível de foguete, e este, como se sabe, não tem marcha a ré. Sua rota natural é sempre ascendente.

A OAB/PE agora nonagenária faz verdade perene a lição de Niemeyer, concretizando-a a cada novo amanhecer. Nela todos sabem: "Não viva cada dia como se fosse o último. Viva como se fosse o primeiro". Parabéns OAB/PE!

Gustavo Henrique de Brito Alves Freire, advogado

 

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