OPINIÃO

Tecnologia de Gêmeos Digitais viabiliza as boas práticas de ESG

A convergência entre o IDP e o ESG oferece uma oportunidade significativa para as empresas aprimorarem suas práticas sustentáveis e fortalecerem sua transparência, e de fato passarem a gerir e entender seus dados e suas condutas de boas práticas ESG, gerando impacto positivo para o negócio e para a sociedade.

PAULO TADEU
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PAULO TADEU
Publicado em 01/07/2023 às 0:00 | Atualizado em 01/07/2023 às 11:59
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"Não seria piegas dizer que a criatura não pode, em absoluto, criar perfeição superior à do criador, mas essa é a busca" - FOTO: Divulgação

O investimento responsável e a integração de critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) estão ganhando cada vez mais destaque no mundo dos negócios. Paralelamente, as tecnologias de transformação dos processos com emprego de automação, como o processamento inteligente de documentos (IDP - Intelligent Document Processing) têm se mostrado uma ferramenta valiosa para melhorar a eficiência e a precisão no tratamento de informações empresariais.

IDP é o nome dado pelas grandes consultorias para um conjunto de tecnologias avançadas que utilizam inteligência artificial e aprendizado de máquina para automatizar o processamento de documentos, proporcionando desde a hiperautomação à hiperautonomia nesses procedimentos. O uso dessas ferramentas de tecnologia inteligente permite a captura, a identificação de perfis, a extração de informações, a aplicação de regras de negócios personalizadas, elevando a capacidade de adaptação e de aprendizado a cenários diferentes do inicialmente avaliado. Essas aplicações estão sendo implantadas em empresas que lidam com grande volume de dados financeiros, contratos, relatórios de sustentabilidade e outros, de forma rápida e precisa. O IDP melhora a eficiência operacional, reduz o erro humano e libera os recursos humanos para atividades de maior valor agregado e intelectual.

Por sua vez, o ESG é um conjunto de métricas e padrões que avaliam o desempenho de uma empresa em termos de questões ambientais, sociais e de governança. Esses critérios abrangem áreas como impacto ambiental, gestão de resíduos, inclusão, ética nos negócios e transparência corporativa. As empresas que adotam práticas sólidas de ESG são capazes de gerenciar riscos, melhorar a reputação e atrair investidores comprometidos com a sustentabilidade. Nesse cenário, a aplicação do IDP pode fortalecer os esforços de uma empresa para melhorar sua performance em relação aos critérios ESG.

Por exemplo, o IDP pode ser usado para automatizar a eliminação de fluxo físico documental, tornando desnecessário o uso excessivo de papel, tintas de impressão, ou otimizando a operação, combatendo desperdícios desde a coleta, análise gestão e atuação em de dados relacionados ao consumo de energia, emissões de gases de efeito estufa e gestão de resíduos. Isso permite que as empresas otimizem suas operações, monitorem e relatem suas métricas ambientais de forma mais eficiente e transparente.

Além disso, o processamento inteligente de documentos pode facilitar a identificação de informações relevantes nos relatórios de sustentabilidade e outros documentos corporativos, ajudando as empresas a encontrarem e identificarem anomalias, fornecerem informações mais completas e confiáveis sobre suas práticas de governança corporativa e impacto social. Isso fortalece a transparência e a prestação de contas, aumentando a confiança dos investidores e dos stakeholders.

A convergência entre o IDP e o ESG oferece uma oportunidade significativa para as empresas aprimorarem suas práticas sustentáveis e fortalecerem sua transparência, e de fato passarem a gerir e entender seus dados e suas condutas de boas práticas ESG, gerando impacto positivo para o negócio e para a sociedade.

Paulo Tadeu, CEO da startup Di2Win

 

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