PERNAMBUCO

A evolução da economia em Suape

Ao completar 45 anos desde a inauguração, Complexo Industrial Portuário no litoral sul é referência para o desenvolvimento do estado e do Nordeste

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JC

Publicado em 07/11/2023 às 0:00
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A importância de um empreendimento como Suape para a economia pernambucana se tornou evidente, com sua ampliação e modernização, em mais de quatro décadas. Mas a visão pioneira dos primeiros governadores que apostaram no conceito, bem como a permanência dessa visão de desenvolvimento em todos os governos que se seguiram, e mantiveram investimentos fundamentais para a consolidação do Complexo Industrial Portuário, respondem pela conquista da referência estratégica de Suape, hoje, para Pernambuco, que se espalha para o Nordeste e, também, para o crescimento econômico do Brasil.
Ao completar, nesta terça, 45 anos do marco de sua fundação, a lei sancionada em 1978, o porto e o complexo industrial continuam apresentando capacidade de renovação, e a ostentar perspectivas de futuro para os pernambucanos. Como registrado em matéria de Adriana Guarda que o JC publicou no último domingo, a primeira movimentação portuária foi com um navio de álcool, em 1983, há 40 anos, portanto. Desde 2014, a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, instalada no complexo, é um dos principais clientes de Suape. Para o presidente de Suape, Marcio Guiot, trata-se de “um porto-cidade, com mais de 17 mil pessoas vivendo em seu território”, o que faz com que sua gestão envolva problemas de outras áreas, como a mobilidade, a educação e a segurança dessa população flutuante.
As bases inovadoras da implantação do projeto surpreenderam o dirigente carioca, que tomou posse no cargo em fevereiro deste ano. Entre as diretrizes, está a proteção do meio ambiente como prioritária para os empreendimentos. Atualmente são 84 indústrias de 12 setores, que representam mais de R$ 74 bilhões em investimentos privados. No ano passado, o porto movimentou 24,7 milhões de toneladas, sendo o sexto maior do país. Até o início da próxima década, em 2030, a expectativa é que o movimento de cargas chegue ao dobro, 50 milhões de toneladas, depois da entrada em operação da segunda fase da refinaria. A viabilização do traçado da Ferrovia Transnordestina até Suape é outro horizonte crucial para Pernambuco, ao atravessar o estado e agregar cargas de outras partes do Nordeste para o porto.
A promessa de que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contemple a Transnordestina até Suape precisa deixar de ser promessa e começar a virar realidade. A recuperação do Cais 1 do porto também está na lista de obras do PAC para Pernambuco, segundo o governo federal. Investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão foram anunciados pela governadora Raquel Lyra e pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, no mês passado, para a instalação de um novo terminal de contêineres no complexo. Com a geração de 500 empregos diretos e 2 mil, indiretos, durante a obra, e 350 diretos e 1,4 mil indiretos, após estar em funcionamento.
Suape é o maior exemplo de projeto estruturador de longo prazo, que mostra resultados diariamente, em nosso estado. Em Suape, a evolução da economia de Pernambuco é realidade.

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