Voz do Leitor, 18/9: Poluição visual nos postes e a falta de resolução
Riscos à segurança aumentam devido à desorganização e negligência na manutenção desses cabos. Confira reclamações e reflexões dos leitores
A presença de emaranhados de fios nos postes de Recife tem sido uma questão recorrente que compromete a estética e a segurança da cidade.
A população local tem sido afetada por essa poluição visual, enquanto os riscos à segurança aumentam devido à desorganização e negligência na manutenção desses cabos.
A Anatel estima que o Brasil tenha cerca de 47 milhões de postes, sendo 10 milhões em situação crítica.
A ausência do setor público na punição dos culpados tem sido preocupante, pois a falta de fiscalização e a responsabilização das empresas envolvidas contribuem para a continuidade desse problema.
É essencial que as autoridades locais ajam de forma eficaz para garantir a regulamentação e a ordem na instalação e manutenção dos fios nos postes de Recife, visando a segurança e o bem-estar da população.
Inácio Feitosa
Poste com afundamento no solo
Um poste com afundamento na sua base coloca a população em risco. Ele pode cair ou causar choque. Peço à Neoenergia que providencie a troca ou o conserto. Local: Rua Padre Roma, próximo da esquina com a Rua Mizael Montenegro e Bar do Neno.
Izabel Wanderley
Obras inacabadas e mal feitas
Vejo, pelo Recife várias obras mal feitas, como também, inacabadas e principalmente prazo de entrega descumpridos. Essas empresas privadas que prestam serviços a Prefeitura do Recife/Emlurb e ao Estado recebem dinheiro público que deveriam cumprir conforme foi acordado nos contratos. Em contrapartida os órgãos públicos que liberam a verba, também, não fiscalizam o acordo entre as partes.
Wilson Vieira
Zé Ramalho sempre atual
Antigamente, havia currais eleitorais; hoje, redes sociais. Antes, contrapropaganda; agora, fake news. "Admirável Gado novo", Zé Ramalho sempre atual.
João Guilherme Pontes
Queimadas no Brasil
As grandes queimadas que assolam o Brasil, com indiscutível traço criminoso, impõem à sociedade e ao Estado o dever de combatê-las com rigorosa eficácia. A legislação deve ser aprimorada, contemplando medidas preventivas e sancionadoras, que se mostrem adequadas à gravidade do delito. No campo processual, os litígios devem ser conduzidos sob a égide de uma razoável e eficaz duração do processo, assegurando-se a plena aplicação das penas. A celeridade, contudo, não deve ser confundida com atropelo de garantias, mas com a justa resposta do Estado àqueles que promovem o desmatamento e os incêndios, em clara afronta ao bem comum e ao equilíbrio ambiental. Somente assim haverá real contenção desse flagelo.
Luciano de Oliveira e Silva