Voz do Leitor, 27/9: Para dar um basta às tragédias com motos nas cidades
O Estado de Pernambuco, o Recife e as demais cidades da Região Metropolitana precisam urgentemente dar um basta nos acidentes com motos

O Estado de Pernambuco, o Recife e as demais cidades da Região Metropolitana precisam urgentemente dar um basta nos acidentes com motos - que têm provocado mortes e lesões graves nas pessoas.
Isso tudo vem sobrecarregando o já sobrecarregado Samu e, por conseguinte, os já saturados hospitais públicos, dando enormes despesas ao SUS, pois os tratamentos dessas vítimas podem levar meses.
Somando-se a tudo isso vêm a irresponsabilidade e a falta de perícia dos condutores, os deficientes cursos oferecidos aos condutores desses veículos e que não são vistoriados pelo Detran como deveriam, o estímulo com isenção de tributos para compra de motos, a proliferação de mototaxistas credenciados de forma aleatória pelos aplicativos Uber e 99.
Para fechar, digamos, com "chave de ouro", ainda temos um transporte público caro, desconfortável, sempre lotado e de péssima qualidade, fazendo com que a população cada vez mais deixe de usá-lo e procure adquirir motos ou usar os aplicativos. Afinal, estímulo para isso não falta.
Marco Wanderley
Por punição mais adequada nas queimadas
O princípio da insignificância, embora tenha assento na teoria penal contemporânea, revela-se inaplicável quando confrontado com a gravidade dos crimes ambientais.
As queimadas, que se alastram pelo país com voracidade alarmante, expõem não apenas a fragilidade do ecossistema, mas também a iminente ameaça à saúde pública e ao patrimônio natural.
A irrelevância penal atribuída a condutas lesivas ao meio ambiente resulta em um perigoso incentivo à impunidade, minando esforços de preservação e comprometendo o futuro das gerações vindouras.
Ao desconsiderar a magnitude das consequências das ações humanas na natureza, a aplicação desse princípio torna-se não apenas inadequada, mas também irresponsável.
Assim, urge a necessidade de um rigoroso enfrentamento jurídico que reafirme a importância da proteção ambiental, em nome da justiça e da sustentabilidade.
Luciano de Oliveira e Silva
Sopro na Operação Lei Seca
Os órgãos responsáveis pela operação Lei Seca estão obrigando há meses motoristas a soprarem num tubo, sem nenhuma proteção, sem bocal descartável, colocando em risco a população, pois bactérias e vírus podem ser impulsionados em movimento retrógrado para a boca de quem está soprando. Um absurdo. Alô vigilância sanitária!
Gileno Gleisin
Blitz nos ônibus
As polícias não se interessam mais em conter a criminalidade porque não vão conseguir. Sabem que, se levar para a delegacia, o bandido será solto em audiência de custódia porque o estado quer esvaziar os presídios ao invés de construir mais e investir em concurso para a segurança.
Os assaltos a ônibus rolando solto e não vemos uma solução simples que são as blitz. Isso até a população resolver fazer justiça com as próprias mãos. Alguém vai dizer que isso é errado. E é certo os responsáveis pela segurança deixarem de fazer blitz e tirar das ruas os assaltantes?
Rômulo Alves