Prédio abandonado vira depósito de lixo e ponto de usuários de drogas

A denúncia feita pela leitora é na Rua Rui Calaça, esquina com a Rua Barão de Itamaracá, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife

Publicado em 12/12/2024 às 5:08
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Prédio abandonado vira depósito de lixo e ponto de usuários de drogas

Esse prédio na Rua Rui Calaça, esquina com a Rua Barão de Itamaracá, no bairro do Espinheiro, está completamente abandonado há alguns anos e virou um depósito de lixo e metralhas a céu aberto. Nos últimos meses, por conta do abandono do espaço, começou a juntar pessoas em situação de rua para usar drogas. A vizinhança está incomodada e amedrontada, porém, não consegue canais de comunicação para resolver o caso junto aos órgãos legais. Peço que a Polícia Militar, a Prefeitura do Recife e demais órgãos competentes possam atuar nessa situação a fim de resolver o problema.

Marília Freitas, por e-mail

MARÍLIA FREITAS / VOZ DO LEITOR
Prédio abandonado vira depósito de lixo e ponto de usuários de drogas - MARÍLIA FREITAS / VOZ DO LEITOR
 

Violência policial

A violência policial deve ser analisada não apenas como fato social, mas como expressão de um desajuste normativo e axiológico. Com frequência, as causas estruturais dessa problemática são obscurecidas pela narrativa midiática, que privilegia a espetacularização dos eventos. Pouco se discute, por exemplo, o impacto da precarização das condições de trabalho nas corporações policiais, cujos agentes enfrentam jornadas extenuantes, remuneração insuficiente e treinamento inadequado. Além disso, a cultura institucional muitas vezes reforça práticas autoritárias, negligenciando valores éticos essenciais ao exercício da função pública. Este cenário é agravado pela ausência de políticas públicas que tratem a segurança como um fenômeno interdependente de justiça social e educação. Assim, a violência policial transcende os atos isolados: ela reflete a crise de um sistema que não prioriza a dignidade humana, perpetuando ciclos de exclusão e deslegitimação do Estado de Direito.

Luciano de Oliveira, por e-mail 

Cobrança de passagem indevida do Grande Recife 

Sou usuário de transporte coletivo e venho aqui comunicar que os usuários da Região Metropolitana do Recife estão tendo desconto de passagens indevidas no VEM. Nesse último sábado (7), às 12h10, utilizei a linha 116 - TI Recife / Circular / Príncipe com destino à estação do metrô, estação integrada ao sistema SEI. Porém, ao passar no validador da estação Recife, foi cobrado uma nova passagem no valor de R$ 4,25. Nesse momento eu não havia notado, foi o meu namorado quem notou que havia sido descontado e me avisou sobre o ocorrido. Não o desacreditei, mas disse que iria aguardar para consultar no aplicativo do Vem o registro da utilização. Quando verifiquei estava registrado como linha 142 - Alto Dois Carneiro / TI Tancredo Neves, eis o motivo do desconto indevido, por culpa da empresa Metropolitana que cadastrou uma linha que não consta na matriz de integração. Entrei em contato com o Grande Recife e fui informado que eu deveria entrar em contato com a CBTU, mas tenho a plena certeza que a CBTU não irá resolver isso por culpa do próprio sistema do Grande Recife. Gostaria que isso fosse divulgado para conscientizar os usuários que já sofrem com esse sistema e obter uma resposta por parte do Grande Recife para os usuários.  

Leonilson Gomes, por e-mail

Excesso de buracos em Jaboatão

Seria cômico se não fosse trágico. Apesar dos vários apelos que faço aqui neste espaço para termos uma cidade melhor para se viver e trabalhar, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes continua insensível, cega e surda. Desta vez, a vítima de todo esse descaso com a coisa pública e com o munícipe foi o próprio gestor municipal. O chefe do executivo caiu em um dos milhões de buracos existentes. O fato deu-se na Avenida 01, no bairro do Curado 4, que assim como os demais da periferia, apenas são lembrados nas eleições. Fica o apelo para que a gestão municipal elabore urgente uma força tarefa e disponibilize um número de telefone para que a população possa indicar a administração municipal onde ficam as crateras, auxiliando assim o devido reparo, impedir a perda de vidas humanas, a correta aplicação do IPTU e a integridade física do nosso querido prefeito Luiz Medeiros.

Fábio Júnior, por e-mail 

Importância das ciclovias

As bicicletas estão em toda parte na cidade do Recife e a implantação da ciclovia na Avenida Agamenon Magalhães, em dezembro de 2023, fez com que transitar pela avenida ficasse mais seguro para os ciclistas e, também, para que servisse de estímulo para muitos deixarem seus carros em casa para utilizar a bicicleta como meio de transporte. E, nesse caso, vale salientar, para cada ciclista que faz isso, é um carro a menos nas ruas da cidade. A Ameciclo (Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife) já fez diversas contagens de ciclistas pela cidade (dados podem ser encontrados no site da Associação) e, na Agamenon Magalhães, em 2016, foi registrado o número de 2.480 pessoas passando pela avenida pedalando. Em 2019, numa nova contagem, este número foi para 4.339. Números que, comprovadamente, só crescem. Entretanto, mesmo com dados comprovando esse crescimento, muitas pessoas erroneamente acham que a ciclovia em questão está inutilizada e, ainda, que a implementação da mesma piorou o trânsito da Agamenon Magalhães. Ora, como piorou se não foi subtraída nenhuma faixa destinada para os carros? Se o trânsito piorou foi por outros motivos. Acrescento que o Recife, no geral, é uma cidade geograficamente plana e com um clima favorável (exceto quando chove torrencialmente) para pedalar. A brisa sentida pelo movimento da bicicleta é uma maravilha. E, sim, o trânsito do Recife é caótico, mas não por culpa de ciclovias, mas pelo reflexo da sociedade 'carrocrata' a qual estamos inseridos.

Eduarda Klaus, por e-mail 

Pegadinha da CTTU

Sem nenhum aviso, a CTTU colocou uma placa indicando uma faixa exclusiva para corredor de ônibus na Rua José Bonifácio, no bairro da Torre, nas imediações da concessionária Honda. Nada contra a via exclusiva, mas a CTTU (sempre ela) pôs a placa em local de péssima visualização e não demarcou a faixa com tinta azul. Com isso, os motoristas estão invadindo essa área e ficam expostos a multas (a bagatela de R$ 293,47). Ou seja, mais uma pegadinha (totalmente de mau gosto) da CTTU para aumentar a arrecadação com a indústria da multa.

Marco Wanderley, por e-mail

Economia em alta

O nosso PIB cresceu 0,9% no trimestre, igual ao da China. Ocorreu uma acentuada queda do número de pessoas na miséria por conta dos programas sociais e do crescimento da economia, menor desemprego dentro da série histórica e inflação sob controle. Assim, verifica-se um cenário amplamente favorável. Todavia, segundo pesquisa realizada entre líderes do mercado, a economia está indo mal. Não dá para entender, a não ser considerando que seus verdadeiros interesses são outros.

Sylvio Belém, por e-mail

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