Vacina

Sem vacinas de H1N1 nos postos, Saúde de Paulista vacina idosos em domicílio

Após o primeiro lote da vacina, postos do município não foram mais abastecidos

Gabriela Carvalho
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Gabriela Carvalho
Publicado em 02/04/2020 às 12:31 | Atualizado em 02/04/2020 às 14:08
FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM
IMUNIZAÇÃO Vacinas continuam eficazes e protegendo a maior parte das pessoas que já as receberam - FOTO: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM

A campanha de vacinação contra o H1N1 em Paulista, no Grande Recife, foi temporariamente suspensa no postos de saúde do município. Segundo a assessoria da prefeitura de Paulista, os últimos três lotes recebidos do Ministério de Saúde não tinham número suficiente de doses para retornar com segurança a campanha aberta ao público. 

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De acordo com a nota emitida pela assessoria, a vacinação não parou. O atendimento está seguindo um cronograma em abrigos, nas residências e território do entorno, onde moram acamados e nos condomínios, seguindo uma agenda marcada com os síndicos, a exemplo do Coqueiral II, Green Village, Porto Antilhas, Morado do Janga, Zeppelin, Porto Bahamas, Porto Atenas, Conjunto Praia do Janga e Belo Horizonte.

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“Tendo em vista a dificuldade que alguns idosos encontram para se deslocar de suas moradias até uma unidade de saúde, a equipe da Secretaria de Saúde do Paulista resolveu adotar uma nova estratégia, onde as vacinas vão de encontro aos idosos nos condomínios. Isso ajuda, inclusive, a evitar aglomerações”, afirmou Sheyla Seabra, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) do município.

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Nota da assessoria

A campanha iniciou com 16 mil doses, no dia 23.03. Praticamente no mesmo dia, acabaram as doses, suspendendo a campanha. Na sequência, chegaram mais três lotes, mas não em número suficiente para retornar com segurança a campanha aberta ao público. Para evitar viagens perdidas aos postos ou aglomerações, a secretaria optou em priorizar os idosos acamados, abrigados e com dificuldade de locomoção.

Até o momento, Paulista já vacinou 85% dos profissionais em saúde e 55% do público idoso. Na medida em que chegam as doses, o município define uma área de cobertura para atingir o mais rápido possível a meta de vacinar 90% do público alvo definido pelo Ministério da Saúde, nesta primeira etapa da campanha que segue até 16 de abril, quando será iniciada a segunda etapa, que irá contemplar outro público prioritário, como profissionais da educação e de segurança e os doentes crônicos.

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