Com informações da Rádio Jornal.
Os corpos do casal Carlos Pereira, de 25 anos e Wenny Oliveira, de 24 anos, e das duas filhas, Emanuele e Eloá, de três meses e três anos, respectivamente, foram velados na tarde da última segunda-feira (01), no município de Bezerros, Agreste do Estado. A família morreu na noite do último domingo, por asfixia, após incêndio domiciliar que teria sido provocado por um ventilador.
O cortejo fúnebre saiu em direção à Igreja Matriz da cidade, onde apenas os parentes mais próximos puderam entrar e participar da cerimônia religiosa, que durou por volta de duas horas. A filha mais velha de Carlos e Wenny, Maria Eduarda, esteve presente. A menina havia dormido fora de casa na noite do incêndio.
Após a cerimônia, a procissão passou pelas principais ruas da cidade e seguiu em direção ao cemitério Parque dos Eucaliptos, no bairro de Santo Amaro, também em Bezerros, onde os corpos das vítimas foram enterrados sob aplausos.
Daniel Oliveira, primo de Wenny, contou que foi avisado sobre a morte da família pelo telefone. Em conversa com a equipe da Rádio Jornal, o homem falou sobre a dificuldade da perda. "Eu recebi uma ligação à noite, informando que minha prima e o marido tinham falecido, mas as crianças tinham ido pra maternidade. Pouco tempo depois eu recebi outra ligação informando que as crianças também tinham falecido. Foi uma bomba pra família, não é fácil, principalmente num momento em que estamos passando por tantas dificuldades", revelou.
O incêndio
O incêndio, que pode ter começado em um dos quartos, aconteceu na noite do domingo (31). O casal foi encontrado já sem vida no local. As crianças chegaram a ser levadas para a Unidade de Saúde Mista São José, mas não resistiram e faleceram pouco tempo depois. As chamas não atingiram grandes proporções, mas as vítimas acabaram não resistindo por conta da falta de ar provocada pela inalação das cinzas.
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