Na última sexta-feira (17), a Polícia Civil de Pernambuco, junto ao Departamento de Combate aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI), apreendeu 651 tabletes da droga conhecida como skunk, que é derivada da maconha e normalmente é produzida apenas em laboratório. A apreensão ocorreu na capital Recife e em Carpina (Zona da Mata do Estado). Foi a maior apreensão desse tipo de droga pela Polícia Civil.
A operação se deu após denuncias de que haveria a comercialização de drogas no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. As investigações levaram a quatro suspeitos com idades entre 27 e 37 anos, que estavam em três veículos. A apreensão da droga ocorreu quando a mesma era descarregada de uma caminhonete que estava em posse dos suspeitos. Com eles foram apreendidos 20 tablets do skunk, além dos carros usados para cometer o crime.
Dois dos homens disseram ter sido contratados para levarem a droga da cidade de Carpina para o Recife. Eles ainda informaram o local exato onde pegaram a mercadoria. Chegando no local demarcado pelos suspeitos, os policiais encontraram um caminhão baú que havia sido abandonado com cerca de 651 tabletes de skunk. Cada um desses tablets pesava em torno de 1kg.
A droga apreendida seria repassada ao mercado em quantias altas. Cada quilo da droga custa o equivalente a R$ 15 mil. Com os 651 tabletes apreendidos sendo vendidos a este valor, renderia um total que ficaria acima dos R$ 9,7 milhões. Tanto os entorpecentes, como os veículos e os autuados foram apresentados ao delegado Roberto Wanderley, plantonista do PJES do DEPATRI, para providências legais. Eles foram autuados em flagrante delito nos termos dos artigos 33 e 35 da lei 11.343/2006, que corresponde ao tráfico e associação ao tráfico de drogas.
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