Ressocialização

Detentos do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, produzem peças de artesanato

Serão nove unidades prisionais que receberão as oficinas

Jorge Nunes
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Jorge Nunes
Publicado em 06/10/2020 às 15:50 | Atualizado em 06/10/2020 às 16:16
Divulgação
As artes são feitas exclusivamente pelos detentos - FOTO: Divulgação

Detentos do Presídio Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), localizado no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, formaram um grupo de artesanato dentro do complexo prisional com o intuito de produzirem peças artesanais e também explorar maior interação. Por conta disso, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio de sua Executiva de Ressocialização (Seres), quer levar mais a arte para as pessoas privadas de liberdade (PPLs), fazendo com que os detentos explorem o lado artístico enquanto cumprem suas penas.

“Temos apoiado as ações que contribuem para o conhecimento do detento, seja em arte, culinária, esporte. O importante é que tenham a oportunidade de aprender algo que possa ser útil para ele e suas famílias após o cumprimento da pena”, explicou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Os detentos de nove PPls, com experiência ou não, terão acesso às atividades artesanais. A coordenação é da psicóloga Risolene Nunes e apoiadora Luciana de Mello.

O material utilizado nas obras dos detentos são gesso, papel, plástico, palito de picolé e bijuterias. A criação deles são  em bolsas, porta-retratos, pulseiras, objetos de decoração, entre outros artigos. As oficinas acontecem nas segundas, quartas e sextas. “Eles produzem todo tipo de objeto com materiais simples, é um trabalho lindo. Esses encontros buscam incentivar os detentos a realizar uma atividade artística, mantendo suas mentes ocupadas e tornando-os mais produtivos”, destacou a apoiadora Luciana de Mello.

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